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Guimarães: Marcha contra a pobreza e o desemprego na indústria têxtil - Reforçar a luta e impor a convocação de uma nova greve geral pelo derrube do governo

2013-03-23-guimaraes 01Neste sábado passado, dia 23, os trabalhadores organizados pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal – FESETE, efectuaram uma “caminhada” sob o lema "Basta de Empobrecimento! Exigimos Melhores Salários e Emprego! Queremos uma Vida Digna!".

Os trabalhadores presentes contestaram veementemente contra os baixos salários impostos pelos patrões, escudados nas políticas terroristas impostas pelo governo Coelho/Portas. Estes baixos salários, a par do elevado e crescente nível do desemprego que afecta Guimarães (17,1 por cento dos trabalhadores inscritos nos centros de emprego, sendo 49% destes desempregados de longa duração), provocam um aumento sempre crescente da pobreza neste concelho, que afecta cada vez mais famílias inteiras. Os trabalhadores acusam também a falta de investimento duradouro, a falta de apoio deste e dos anteriores governos, em seguimento dos anteriores, e a aposta num modelo industrial caduco de baixo valor, que serve objectivamente as grandes multinacionais.

A exigência de melhores salários só pode ter êxito se os trabalhadores impuserem o derrubamento deste governo de traição nacional. Lutar pelo aumento do salário mínimo, lutar contra o desemprego, lutar contra o modelo industrial assente nos baixos salários, sem inovação e baixa incorporação na cadeia de valor, são objectivos justos, mas só conseguirão ser atingidos com a imposição de um governo que defenda o trabalho em detrimento do grande capital, que defenda a independência nacional em contraposição dos ditames da Tróica, um governo democrático patriótico que os comunistas, os operários e trabalhadores mais conscientes, os democratas e patriotas exigem nas ruas, nas fábricas e nas empresas, porque só este governo imporá a suspensão do pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo e nada beneficiou o povo explorado e oprimido.

Os trabalhadores da indústria têxtil, em conjunto com os demais trabalhadores, devem exigir dos seus sindicatos, debater e aprovar em reuniões e assembleias, a convocação de uma nova greve geral nacional pelo objectivo do derrube do governo de traição nacional PSD/CDS. Tal greve geral deverá ter uma duração superior às anteriores (dois ou três dias) e ser meticulosamente organizada para parar efectivamente o país e unir as massas trabalhadoras e o povo português, contra a tróica germano-imperialista e os seus lacaios e por uma alternativa democrática patriótica à catástrofe actual.


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