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Sector dos transportes – relançar e ampliar a luta!

(do nosso correspondente no Sindem)

2013-02-06-trabalhadores transportes 01Cerca de trezentos dirigentes, delegados sindicais, membros de CT s, e reformados, de várias empresas do sector dos transportes e comunicações afectos às duas centrais sindicais e também aos sindicatos independentes do sector estiveram hoje reunidos em Lisboa para fazer o balanço da luta e tomar medidas para o seu prosseguimento.

No final da reunião, foi aprovada uma moção apontando várias formas de luta que vão desde plenários, concentrações, manifestações e distribuição de propaganda.

Cada empresa irá organizar a semana de luta, mas sempre com o sentido da unidade do conjunto e das várias formas de luta, tendo desde já sido convocada uma manifestação nacional do sector dos transportes e comunicações, com os trabalhadores no activo e reformados e suas famílias para o próximo dia 9 de Março

Durante este encontro, o SINDEM leu uma declaração que obteve uma forte ovação por parte dos trabalhadores presentes e que, pela sua importância para o conjunto do movimento operário e sindical, transcrevemos na íntegra:

A necessidade de derrubar o governo

Os trabalhadores portugueses têm no decurso dos últimos anos travado um combate sem tréguas contra o governo de traição nacional Coelho/Portas e têm infligido derrotas importantes ao governo. No Sector dos Transportes os trabalhadores têm, com grande orgulho e dedicação e sofrimento, tomado a cabeça deste combate. Claro está que o governo, por mais derrotas e isolamento que sofra, não deixa de tentar levar a sua política terrorista avante. Pela nossa parte, nós trabalhadores dos transportes não desmobilizaremos do nosso combate onde temos contado com a ajuda dos demais trabalhadores.

O nosso objectivo não é apenas lutar por melhores condições de vida e contra o roubo do trabalho e dos salários. Hoje é claro para todos os trabalhadores portugueses que o objectivo para quem trabalha é em primeiro lugar derrubar o governo.

Há que definir nesta reunião um plano de luta do sector dos transportes, sempre em unidade com os trabalhadores de outros sectores.

O ponto à volta do qual se devem organizar todos os combates é a Greve Geral Nacional, para derrubamento do governo e para substituí-lo por um governo democrático patriótico que rejeite as imposições da tróica e lute pela independência nacional 

Nós avançamos desde já com uma proposta de Greve Geral Nacional, não sem manifestarmos a nossa disposição de discutir em unidade a proposta que apresentamos. 

A data deve ser entre 14 de Março e 16 de Abril e, até lá, com vista a essa greve geral, nós trabalhadores podemos apoiar a forma de luta que a FECTRANS/CGTP está a propor. 

Nova greve geral nacional ou manifestação, logo a seguir às eleições autárquicas. 

A partir de hoje devemos manter um estreito contacto entre todos os trabalhadores do nosso sector de modo a trocar opiniões, realizar balanços das lutas travadas e traçar novos caminhos. 

O 1º de Maio deste ano tem que ser diferente dos outros, um 1º de Maio em grande em matéria de organização e de unidade

Lisboa 6 de Fevereiro 2013

A Direcção do SINDEM 


Terminado o plenário, os trabalhadores realizaram uma
 manifestação que saiu da Casa do Alentejo até ao Ministério da Economia, onde foram recebidos por um forte e provocatório contingente policial que tentou impedir uma delegação de fazer entrega da moção no Ministério.

O Ministério impôs como condição que a concentração fosse desmobilizada, o que os sindicatos e CT presentes não aceitaram.

 

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