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Metropolitano de Lisboa: Uma provocação à qual os trabalhadores continuarão a dar a devida resposta!

logo metro lisboa 01A pretexto do 53º. Aniversário do Metropolitano de Lisboa, o odioso secretário de estado dos transportes, resolveu estar presente na cerimónia que assinalou aquela data, que decorreu no auditório da estação do Alto dos Moinhos, tendo ali sido recebido pelos trabalhadores com um firme coro de apupos e vaias.

Saliente-se ainda que, ciente do carinho que os trabalhadores lhe têm, este lacaio fez-se rodear de nada mais nada menos do que dez polícias.

Sempre com a arrogância provocatória que o caracteriza, este senhor teve o desplante de ameaçar os trabalhadores para abandonarem as suas reivindicações e porem termo às greves, declarando que as paralisações só têm como consequência acelerarem o processo de concessão de várias empresas do sector a empresas a privados.

Estas chantagens o que visam é exactamente o de permitir a pacífica concretização do plano que este governo quer implementar até ao final do ano, a mando da tróica germano-imperialista, que passa por concessionar a privados o Metro de Lisboa, Carris e Soflusa/Transtejo, isto é, promovendo uma clara transferência de activos e empresas públicas para o sector privado que facilite o processo de acumulação capitalista, à custa de mais desemprego e precariedade. 

Mas não fica por aqui esta política de terra queimada deste governo terrorista. Esse processo de privatização já está em curso nos STCP, transportes colectivos do Porto, e tem por objectivo, a médio prazo, a concessão das linhas urbanas e suburbanas da CP, estando já na calha a linha de Cascais, aquela que, para já, mais faz salivar de gula os grandes grupos financeiros capitalistas.

Às afirmações deste terrorista governamental, os trabalhadores dos transportes têm respondido com firmeza, impondo paralisações continuadas logo no principio deste ano, que se avizinha duro, mas que vem demonstrar de que só com luta dura e prolongada se conseguirão travar estas medidas de traição levadas a cabo por um governo que aposta em tudo fazer para satisfazer os ditames da chancelerina Merkel, vendendo o nosso país a retalho e a preços de saldo.

Fica também demonstrado que falta dar um salto qualitativo nestas lutas corajosas. A luta não se deve confinar a objectivos imediatistas e meramente economicistas, mas tem de concentrar-se, sobretudo, no objectivo do derrube imediato deste governo e a imposição de um governo democrático patriótico, objectivo que tem sido reivindicado pelos sectores mais avançados da classe operária e dos trabalhadores, de que o exemplo de mobilização e luta levada a cabo pela direcção clarividente do SINDEM, sindicato de manutenção do metropolitano de Lisboa, é um bom exemplo a seguir.

Não há tempo a perder! O roubo dos salários, dos subsídios, a fusão de empresas e o plano de concessão a privados que os serventuários e vende pátrias Coelho e Portas prosseguem e agudizam, esta política terrorista e fascista só sairá derrotada quando o governo for colocado no olho da rua levando consigo as bazófias deste secretário de estado e companhia.


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