PAÍS

Trabalhadores da Soflusa não desarmam e iniciam greve de três dias

Com início hoje, dia 3, e prolongando-se pelos dias 4 e 5, os trabalhadores da Soflusa encontram-se de novo em greve contra a revisão no Acordo de Empresa e, em especial, a integração de alguns subsídios no vencimento, sempre sem pôr de lado a continuação da luta contra o roubo dos salários nas horas extraordinárias.

Fazendo jus à firmeza que tem caracterizado os trabalhadores deste sector, a paralisação nos termos em que foi convocada atingiu os 100% neste primeiro dia de greve, tendo aliás a empresa já admitido não poder garantir o regular funcionamento fluvial entre Lisboa e Barreiro e vice-versa, adiantando ainda a Transtejo que “não serão disponibilizados serviços alternativos”.

Os trabalhadores estarão em greve nos seguintes períodos: entre a 1h30 e as 9h40 e, depois, no período da tarde, entre as 16h e as 18h55. Já as ligações entre Lisboa e o Barreiro não vão realizar-se entre as 2h00 e as 10h10 da manhã e das 15h55 às 19h20.

Os trabalhadores dos transportes como se apreende por esta greve, estão na frente do combate contra os desígnios deste governo, que tenta por todos os meios impor consecutivamente cada vez mais medidas terroristas sobre os trabalhadores. Esta luta também demonstra que só uma férrea unidade em torno de objectivos políticos correctos, não meramente de natureza económica, conseguirá levar ao derrube deste governo de traição nacional, a principal emergência do país.

A luta é dura, mas estamos certos que os trabalhadores da Transtejo/Soflusa e os seus irmãos de classe que seguirem o mesmo caminho vencerão!