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PAÍS

Os trabalhadores da Rodoviária em luta não desarmam

Os trabalhadores da Rodoviária Tejo decidiram manter uma paralisação de 24 horas no próximo dia 28 deste mês, depois de uma reunião com a administração "nós tínhamos uma proposta e pensávamos que hoje íamos discutir essa proposta, mas aquilo que a empresa disse foi que não estava disponível para negociar sob pré-aviso de greve… portanto, entrámos com uma mão vazia e saímos com uma mão cheia de nada", este o tom da denuncia feita por um dirigente sindical do Sindicato dos Transportes Rodoviários.

As principais reivindicações dos trabalhadores são o cumprimento da aplicação do descanso compensatório, o aumento dos salários, melhoria das condições de trabalho (horários incomportáveis entre outros), contra a discriminação de salários e abonos entre funcionários.

O sindicalista explicou que em cima da mesa de negociações estava também a discussão do acordo de empresa (AE), e que estão a ponderar avançar com processos judiciais contra a Rodoviária do Tejo. "Temos um conjunto de cerca de 150 processos para entrar contra a empresa em tribunal pelo não pagamento nem atribuição do descanso compensatório e das diferenças dos pagamentos de subsídio de férias e Natal ao longo dos anos que eles nunca cumpriram", apontou.

No dia 28, também estarão em greve os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa e da Transportes Sul do Tejo.

A continuação desta luta demonstra que os trabalhadores destas empresas de transportes não estão dispostos a ceder nas suas justas reivindicações, luta essa que tem de se inserir no combate mais geral do povo português pelo derrube deste governo vende-pátrias.

 

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