CampanhaFundos202206

IBAN PT50003502020003702663054   NIB 003502020003702663054

PAÍS

Enquanto o governo de traição nacional não for derrubado - Melhoria para os capitalistas, sofrimento e morte para o povo

hospital 01Depois dos casos veiculados na chamada comunicação social, e amplamente denunciados por nós, de abandono à sua sorte de doentes em filas de espera intermináveis em hospitais públicos e de casos que configuram compadrio, troca de favores e corrupção, para além de práticas arrogantes e humilhantes contra os seus trabalhadores, alguns deles "dispensados" ou "convidados" a sair da organização, como é o relato da situação sobre o Grupo de "saúde" SANFIL, veio a terreiro a denuncia veemente, em simultâneo, por parte da FNAM (Federação Nacional dos Médicos) e da Ordem dos Médicos, que afirmam existir “uma ruptura das urgências como não se via há 20 anos”, sendo que “… As equipas são diminutas e não há capacidade de resposta”, o que provoca como consequência “…o descalabro visível da política desastrosa, mas dissimulada do ministério” da saúde.

As equipas estão a funcionar abaixo dos níveis, existindo falta de médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, um retrocesso de 20 anos nas urgências, acusam os sindicatos e a ordem. Há serviços que estão a registar a admissão de mais de 500 pessoas por dia e a situação é de ruptura. As macas enchem os corredores e há serviços onde a taxa de internamento é de 200%. Os casos de gripe estão a entupir as urgências de muitos hospitais do país e o tempo de espera atinge as dez ou mais horas para os doentes. A situação não só existe nas urgências, mas também nos centros de saúde onde a falta de médicos e enfermeiros é notória, tudo devido aos cortes efectuados em processo acelerado por este governo, aumentando assim os cortes do anterior governo de Sócrates.

Esta situação de descalabro e puramente criminosa tende a piorar porquanto vão aumentar os cortes neste sector, como se apercebe pelo OE para 2014. O orçamento para a Saúde neste ano que agora se inicia, diminuirá 9,4% face a 2013, e o Ministério quer, a mando da tróica germano-imperialista, cortar mais de 250 milhões de euros na despesa. Para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está previsto um montante de 7.582,1 milhões de euros, menos 3,8 por cento do que no ano anterior.

Está demonstrado que o pagamento desta dívida insolúvel e seus juros, sem fim à vista, que este governo está a impor ao povo português, só poderá levar à contínua degradação do SNS, à sua destruição total e definitiva, conforme aos objectivos e interesses do grande capital, interesses esses que existem em profusão também ela acelerada no sentido da privatização da saúde.

Não existe outro caminho que não seja o de repudiar esta dívida impagável! Para tal é necessário que todos os sectores de trabalhadores, democratas e patriotas tenham consciência de que o derrube deste governo vende-pátrias é mais que urgente, para que em alternativa, imposto por eleições ou na rua, um governo democrático patriótico possa emergir. Este governo terá de ter na sua matriz a recusa de pagar a dívida e preparar o país para a saída do euro e da União Europeia.

Este é um caminho de luta, mas só quem ousar lutar, ousará vencer.


Partilhar

Adicionar comentário


Código de segurança
Actualizar

Está em... Home País SAÚDE Enquanto o governo de traição nacional não for derrubado - Melhoria para os capitalistas, sofrimento e morte para o povo