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PAÍS

Contra a chantagem e arrogância da tróica germano-imperialista e dos seus lacaios, Nem mais um euro para alimentar o negócio da dívida!

nao pagamosFace ao recente chumbo de quatro das muitas normas que enquadram o Orçamento de Estado para 2013 e fazem dele um instrumento de genocídio fiscal, primeiro o ECOFIN (estrutura onde se reunem os ministros das finanças da zona euro), depois Durão Barroso em representação da Comissão Europeia – superestrutura completamente ao serviço do imperialismo germânico -, a seguir o ministro das finanças alemão e, finalmente, a própria tróica, vêm afirmar solenemente que, por um lado, estão de acordo com o governo de vende pátrias dos traidores Coelho e Portas e, depois, que face à decisão do Tribunal Constitucional, nem mais um euro será disponibilizado para o programa de resgate, enquanto o executivo de serventuários não encontrar medidas que compensem o montante que envolvia as que foram chumbadas.

É um facto iniludível que os trabalhadores e o povo português, apesar de não terem contraído esta dívida e dela não terem retirado qualquer benefício, são os únicos que a estão a pagar, à custa do agravamento do desemprego e da precariedade, do roubo dos salários e do trabalho, do aumento descomunal dos impostos, de bens e serviços de primeira necessidade e dos cortes das chamadas prestações sociais.

Tudo isto porque uma pandilha de vendidos, liderada por Coelho, Portas, Cavaco Silva e, diga-se em abono da verdade, anteriormente liderada pelo PS – que, venha a estar no poder outra vez, o fará de novo -, aceitaram a subserviência face aos ditames do imperialismo germânico e da Comissão Europeia por ele dominada, levando a cabo, ao longo das últimas décadas uma destruição sistemática e selectiva do nosso tecido produtivo, tudo em nome da subsidariedade da economia no espaço europeu ou, de forma ainda mais concreta, na zona euro, o que teve como consequência remeter Portugal à condição de mero prestador de serviços ou prestador de mão-de-obra intensiva, não qualificada e baratinha, obrigando o país a ter de importar mais de 80% daquilo que necessita para sobreviver e gerar economia, redundando tal política vende pátrias num crescendo de endividamento do país.

Acontece que, mesmo com o tecido produtivo destruído para satisfazer os interesses da poderosa indústria alemã – que levou ao desmantelamento da nossa indústria siderúrgica, metalomecânica, metalúrgica, naval, mineira, etc. -, da agricultura francesa – o que levou à aceitação de subsídios da Europa solidária para que se abandonassem os campos – e das pescas espanholas – que levou à mesma subsídiodependência e à destruição da nossa frota de pesca e de marinha mercante -, Portugal gera cerca de 15,5 mil milhões de euros de economia por mês.

O que não se pode é prosseguir duas políticas antagónicas! Por isso, entre satisfazer o pagamento de juros faraónicos que enriquecem os grandes grupos financeiros e bancários, sobretudo alemães, e dar sustentabilidade financeira ao serviço nacional de saúde, ao sistema de ensino, à segurança social, etc., este governo de traição nacional, prefere aplicar os recursos financeiros para satisfazer os seus patrões da tróica germano-imperialista.

Face a uma cada vez mais evidente monopolização do debate, do comentário e da opinião, por figuras gradas de PS, PSD e CDS, o que leva a que a discussão esteja inquinada à partida pelo princípio que, ao longo dos últimos 40 anos, tem sido dominante, e que é o de que ao povo português outras alternativas não restam do que morrer fuzilado ou enforcado;

Face à manobra que prepara desde já as condições para que, havendo eleições antecipadas, as únicas propostas que poderão ser debatidas nos grandes meios de comunicação social, dominados pelos grandes grupos económicos, são, precisamente, a dos mesmos que levaram os trabalhadores e o povo português ao quadro que se vive na actualidade;

Face a esta chantagem fascista e terrorista do governo, da Comissão Europeia, de Cavaco Silva, da tróica germano-imperialista, os trabalhadores e o povo português só têm uma saída: aprofundar a organização, mobilizar-se para a luta e realizar as greves gerais que forem necessárias com a duração que tiver que ser, unindo-se para derrubar este governo e aqueles que ele serve, constituindo um governo democrático patriótico que suspenda de imediato o pagamento da dívida, alocando os meios financeiros que vinham a ser abusivamente desviados para os especuladores para satisfazer as necessidades do povo.

Ou seja, é necessário que os trabalhadores e o povo português se unam com determinação em torno do princípio de que nem mais um euro seja canalizado para este negócio da dívida e, mais do que isso, de que nem mais um euro circule em Portugal!


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