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PAÍS

Os ajustamentos da traição!

2012-09-15-manifestacao 02E ao sétimo dia deu-se o “milagre” da “refundação” da política do “bloco central”. Tantas “agruras”, tanta “oposição violenta…mas construtiva” e eis o PSD, com o cachorrinho amestrado Portas pela trela, aos beijos e abraços a Seguro e à sua “estratégia” de defender um “ajustamento credível” da dívida, uma renegociação pedindo mais tempo, mais dinheiro e juros mais baixos, um “ajustamento” que permita “voltar aos mercados”.

Seguro, todo ufano, lá vem afirmar que “detesta ter razão”! E que ainda não está satisfeito! Quer mais, pois o desemprego é uma chaga que o preocupa e é necessário ainda mais dinheiro, veja-se lá, para criar economia e promover o emprego! E nem vislumbra que, se os “mercados” reagiram tão bem ao anúncio de Gaspar, e o directório europeu acolheu tão bem a proposta, é porque vêem nesta medida mais lucros a entrar, mais activos de que se apoderarão, mais trabalho baratinho, pouco qualificado e intensivo para lhes proporcionar a tão desejada “competitividade”.

Ou seja, destruído o nosso tecido produtivo, através dos calamitosos acordos que o seu partido e o PSD, com a cumplicidade do CDS, foi assinando com um directório europeu manipulado pelos interesses germânicos, esta gente persiste na mesma receita que levou a termos de importar mais de 80% daquilo que necessitamos para alimentar o povo e gerar economia, persiste na receita que leva a um endividamento incontrolável e IMPAGÁVEL, e pedincha ainda mais dinheiro, a pagar mais juros faraónicos, para engrossar ainda mais a “dívida soberana” e proporcionar a alegria maior para os grandes grupos financeiros e bancários – sobretudo os alemães – isto é, encher os cofres à custa do sangue, do suor e da miséria do povo português, à custa da perda da nossa soberania.

Bem que pode vir agora Seguro dizer que, face ao pedido de renegociação agora anunciado pelo governo, através do Gaspar Dixit, o PS “sempre teve razão”. No mesmo trilho, aliás, podem estar muito satisfeitos o BE ( e a IAC), bem como o PCP, apesar de virem afirmar que não é esta a “renegociação/reestruturação” que defendem. A estes últimos, os trabalhadores, o povo, os intelectuais, os jovens estudantes e trabalhadores, os reformados e pensionistas, os desempregados e os precários, que em 15 de Setembro do ano passado vieram para as ruas dizer alto e bom som que, quanto a esta dívida, a sua posição era a de NÃO PAGAMOS!, devem agora confrontá-los com uma simples pergunta:

Alargado o prazo para pagamento da dívida, eventualmente renegociados juros mais baixos, sendo engrossado o montante do “empréstimo” solicitado à tróica, A DÍVIDA É PARA PAGAR!? A resposta a esta questão será a pedra de toque que distinguirá, sem qualquer margem para dúvidas, aqueles que hesitam perante a subjugação do nosso povo e do nosso país aos interesses da tróica germano-imperialista, daqueles que, persistentemente têm defendido que esta dívida não passa de um instrumento através do qual o imperialismo germânico pretende fazer aquilo que nem Hitler conseguiu: invadir, dominar e subjugar os povos europeus!


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