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PAÍS

Só com o governo derrubado o povo terá um ano novo e renovado!

manif image 01Os provocatórios discursos de Passos Coelho, a desejar um Feliz Natal àqueles a quem se encarregou de roubar os salários e o trabalho e se prepara para sujeitar a um autêntico genocídio fiscal em 2013, mercê da Lei Geral do Orçamento que fez aprovar, com o beneplácito e cumplicidade criminosa de Cavaco Silva e o silêncio comprometido e comprometedor do Tribunal Constitucional, tornam cada vez mais urgente a tarefa de derrubar este governo de serventuários do grande capital e dos interesses dos grandes grupos financeiros e bancários, em especial os ligados aos interesses e influência da tróica germano-imperialista.

E ainda a “missa” vai no adro! O discurso de “bom” ano novo para 2013 com que Cavaco “brindará” os trabalhadores e o povo português, assentará, certamente, no mesmo tipo de tom e objectivo. Adormecer e manipular a capacidade de luta daqueles que outra saída não terão senão unir-se, organizar-se e mobilizar todas as forças para derrubar este governo, escorraçar quem o apoia e expulsar a tróica germano-imperialista do nosso país.

Se é certo que um cada vez maior número de trabalhadores e elementos do povo já compreendeu que outra alternativa não resta que não a que acima se menciona, não menos certo é que a defesa de um governo de “esquerda”, feita pelo PCP e pelo BE, só contribui para lançar a confusão acerca de como se poderá obter a unidade necessária para se atingir esse desiderato, correspondendo a uma tentativa por parte destes partidos de manipulação do movimento de massas e da sua utilização como tropa de choque para assegurar que serão os seus interesses particulares que serão servidos e obtidos.

Ora, as forças que devem ser mobilizadas para construir uma alternativa ao actual governo e à dominação imperialista que, por seu intermédio, é exercida sobre Portugal representam um conjunto muito vasto de classes e camadas de classe que têm em comum o estarem a ser afectados pelo autêntico genocídio fiscal, pelo roubo dos salários e do trabalho, pela facilitação e embaretecimento dos despedimentos, pelo aumento dos impostos como o IVA que lança diariamente centenas e millhares de empresas na falência, a venda a pataco de activos e empresas públicas estratégicas para qualquer plano económico que se deseje independente e soberano.

Assim sendo, é um erro defender, como o faz o BE, a constituição de um “Governo de Esquerda”, assim como é errada a teoria do PCP das "maiorias" sustentadas nos partidos da "esquerda parlamentar", isto é, num arranjo puramente matemático, sempre forjado no “bas fond” da política, longe dos olhares das massas, e destinado a cavalgar, como no passado, nas suas costas.

Nada disso! A tarefa política imediata com que nos confrontamos é a da urgência do derrube deste governo de serventuários e da constituição de um Governo Democrático Patriótico, aglutinador dessas camadas de classe, que represente os seus interesses de classe, e envolva partidos, elementos sem partido, personalidades democratas e patriotas, intelectuais, plataformas cidadãs, sindicatos, todos os que se opõem, quer ao genocídio fiscal que este governo, ao serviço da tróica germano-imperialista lhes quer impor, quer à destruição do que resta do nosso tecido produtivo. Em suma, que una todos aqueles que pugnam pela preservação da nossa soberania nacional, pela democracia e por um novo paradigma de economia ao serviço do povo e por um país soberano, moderno e progressivo.

Só assim se concretizará a emergência do derrube do governo de traição liderado por Coelho e Portas. Só assim se conseguirá a suspensão do pagamento de uma dívida que não foi contraida pelo povo, nem dela o povo retirou qualquer benefício. Só assim se assegurará a recuperação do nosso tecido produtivo destruido e o beneficiar da nossa posição geoestratégica única na Europa. Só assim asseguraremos uma política independente que possa exigir, no quadro das relações com outras nações, o respeito pela igualdade e reciprocidade de benefícios nas relações que entre eles se estabelecem.

Só assim se poderá desejar para os trabalhadores e para o povo português, não só um bom ano de 2013, mas bons anos para o resto das suas vidas! E só assim se criarão condições para que a luta dos trabalhadores e do povo português avance para novas etapas e para a construção de uma sociedade sem exploração nem opressão.


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