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PAÍS

Merkel visita amigos em Lisboa - Diz-me com quem andas…

2012-11-12-merkel queimadaDurante umas longas sete horas a nova führer Merkel, assumindo poses imperiais de quem visita um protectorado ou território ocupado e subjugado aos interesses dos grandes grupos financeiros e bancários germânicos que representa, conspurcou o nosso país, na deslocação que fez à sua capital, Lisboa, e afrontou os trabalhadores e o povo português que sofrem na pele e na carne as consequências das medidas terroristas e fascistas que a chancelerina dita aos seus serventuários Coelho e Portas.

Demonstrativo do figadal ódio que o povo português nutre pela frau Angela foi a poderosa máquina de segurança e repressão que os seus amigos colocaram no terreno. Quem tem confiança de que está a agir a favor do povo e dos seus interesses, naturalmente não necessitaria de se proteger dele.

Mas, a senhora não tem só inimigos em Portugal, também tem alguns amigos. E, aliás, foram esses que ela hoje veio visitar. E que amigos! Daqueles cuja natureza de classe e interesses que perseguem definem bem do carácter e da natureza do próprio visitante. Lá diz o ditado popular: diz-me com quem andas…dir-te-ei quem és!

E que amigos são esses? Desde logo o Coelho que tranquiliza a patroa reafirmando que não está nos planos da sua equipa de serventuários em Portugal sequer solicitar outras condições, senão aquelas que Merkel, magnanimamente, lhes ditou, nem, tampouco, exigir mais 30 moedas pelos préstimos e bajulação. Depois o caixeiro viajante Portas que anunciou que até o sol e a magnífica temperatura que se disfruta no nosso país está à venda e…a preços de saldo!

Claro que o grande patronato, lídimo representante de uma burguesia nacional compradora, mas não só, parasitas profissionais a viver das migalhas que a sua função intermediária dos interesses dos grandes grupos financeiros, económicos e industriais estrangeiros representa, acotovelaram-se no Centro Cultural de Belém e, pondo-se todos eles em bicos dos pés, clamaram a sua amizade à führer, para ver quem conseguia o “financiamento” alemão que melhor garanta a sua “vidinha”.

Apesar de não terem querido – para não perderem de vez a face hipócrita com que disfarçam que os seus intentos são idênticos ou iguais aos da chefe do IV Reich - ou não terem podido estar presentes devido à menorização do seu papel no contexto em que a chancelerina Merkel deseja que as coisas aconteçam no nosso país, a senhora, no entanto, conta ainda com mais alguns amigos de peso.

Desde os que compactuam com a implementação de leis laborais que facilitam e embaratecem os despedimentos, promovem o roubo dos salários e do trabalho – como é o caso do traidor Proença – até aos que “fecham os olhos” ou “lavam as mãos como Pilatos” ao confisco ilegal dos subsídios de natal e de férias, como foi o caso do Tribunal Constitucional, passando por aqueles que, dizendo-se “intrigados” com a proposta de PSD e CDS os convidar a participar na “refundação” do memorando que todos eles assinaram com a tróica germano-imperialista, se mostram não só convictos que a dívida tem de ser paga pelo povo que não a contraiu, nem dela beneficiou, como se deve aproveitar a ocasião para se valer do seu peso parlamentar para, com os partidos do arco governamental, proceder a algumas “reformas” que, dizem eles, “afinem e melhorem” o “estado social” que dizem querer defender, mas para o qual criaram as condições para a sua destruição, como é o caso de Seguro e do PS.

Aqueles de cuja justa ira os seus amigos a defenderam, ou seja, os operários, os trabalhadores, os estudantes e intelectuais, a grande massa do povo, no entanto, não lhe darão, nem a si, nem aos seus serventuários, qualquer trégua. No próximo dia 14 de Novembro a Greve Geral deverá reclamar o derrube do governo dos seus amigos Coelho e Portas, bem como do seu capacho de Belém.

Mas, esta imensa frente de todas as camadas populares que se agiganta todos os dias, não se ficará por aqui. Após o derrube do governo dos traidores Coelho e Portas, constituirão um governo democrático patriótico que, ao expulsar a sua tróica e ao suspender, no mínimo, o pagamento de uma dívida que consideram ilegal, ilegítima e odiosa, demonstrarão que a führer Merkel deixou de ter ou de contar com amigos e amizades em Portugal!


Clique aqui para ver a Führer Adolf Merkel queimada em Belém


 

 


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