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PAÍS

A Recompensa de um Traidor

Durão Barroso é aquele repugnante e sabujo trânsfuga que, em 2004, se pôs na alheta, quando era primeiro-ministro de um governo sustentado numa aliança com o CDS e colocara o país numa grave crise económica, para ir ocupar o lugar de presidente da Comissão Europeia.

Até lá, para além da sua incompetência e oportunismo político, Barroso tinha já dado provas de ser um completo e perfeito lacaio do imperialismo a quem melhor podia oferecer os seus serviços, desde a sua participação no governo de Cavaco Silva como ministro dos negócios estrangeiros e, depois, já como chefe de governo, na gigantesca e ignóbil mistificação e farsa montadas por Bush e Blair e o lacaio menor Aznar, para justificar a invasão do Iraque, assumindo o papel de palhaço e moleque na cimeira dos Açores em 2003, que preparou e precedeu aquela invasão, levada a cabo, como se sabe, com base na invenção da existência de armas de destruição maciça nas mãos de Sadam Hussein.

Barroso foi escolhido e manteve-se no lugar de presidente da Comissão Europeia, não porque se lhe conhecesse uma ideia original ou rasgo de inteligência, mesmo na óptica do grande capital europeu, mas apenas porque se mostrou o melhor serventuário e executante dos interesses hegemónicos da Alemanha, sem, simultaneamente, deixar a sua postura de lambe-botas do imperialismo americano.

Barroso comportou-se sempre como um traidor e um inimigo do povo português, nunca hesitando em vender nas instâncias decisórias europeias a soberania e a independência nacional de Portugal e de enterrar o futuro de várias gerações de portugueses, em estrita obediência das ordens da chancelerina Merkel e do seu sinistro ministro das finanças.

E foi exactamente por tudo isto que Cavaco, como reconhecimento pelo meritório trabalho de traição do seu discípulo, lhe entregou o grande colar da ordem do infante D. Henrique, a mesma condecoração que Salazar também já havia recebido – neste particular, fica bem acompanhado.

Também os seus patrões europeus não deixaram de agraciá-lo com uma miserável pensão de 11 mil euros por dez anos de serviço, um salário extra de 25 mil euros e um compreensível subsídio de transição e reintegração de 367 mil euros, para o homem não ficar desamparado na procura de emprego nos próximos tempos...

Ao contrário do que Barroso pretende escamotear sobre o seu papel relativamente a Portugal, foram inúmeras as suas intervenções ao lado do seu correligionário Coelho, no sentido de assegurar a boa execução dos ditames da sua patroa Merkel e da Tróica.

Amigo de Ricardo Salgado e envolvido, com Portas, no caso da corrupção do negócio dos submarinos, Barroso sempre que aterrou em Portugal foi apenas para saudar as medidas de austeridade (Março de 2011), para ameaçar que estava o “caldo entornado”, se Portugal não desse continuidade às medidas de austeridade (Maio de 2012) e para chantagear o povo português quando, num chamado Conselho da Globalização, iniciativa promovida pelo ignorante de Boliqueime que reuniu grandes capitalistas e dirigentes de multinacionais, quis deixar claro que só existe solidariedade dos países europeus com Portugal se houver consenso nacional (Outubro de 2013).

Afinal, acabou por ser o próprio farsante Barroso, inebriado pelo colar da traição que Cavaco lhe pendurou ao pescoço, que não conseguiu evitar resumir o que foi na verdade o seu mandato de lacaio na comissão europeia – não vi nenhuma contradição entre o interesse europeu (leia-se, da senhora Merkel) e o interesse de Portugal (leia-se, do governo de traição nacional Coelho/Portas).




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