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PAÍS

O Chantagista Draghi e o Lacaio Carlos Costa

Como nação autónoma, como país independente, como Pátria, Portugal já não existe! O que existe hoje no lugar dessa nação, desse país e dessa Pátria de quase nove séculos é um protectorado, uma sub-colónia da chamada União Europeia ou, mais precisamente, do imperialismo germânico.

A demonstração da trágica e vexatória subserviência em que fomos colocados pelos partidos do arco da governação, ou seja, do arco da traição (PS, CDS, PSD e BE) ressalta da extrema humilhação a que todos fomos submetidos nos três dias do golpe-de-estado legislativo perpetrado entre Belém, São Bento e Franqueforte, do dia 31.07 a 03.08.2014, para enfrentar a falência fraudulenta do Banco Espírito Santo.

A partir de Franqueforte, conforme já tivemos oportunidade de demonstrar noutro passo deste jornal, Draghi, governador do Banco Central Europeu – onde também se amesenda um escroque apelidado de Vítor Constâncio – ditou ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, as regras sobre as quais deveria ser imediatamente resolvido o crash do banco da família Espírito Santo.

E, para que não ficasse lugar a qualquer dúvida, Draghi deu a Portugal e ao BES um prazo de três dias para reembolsar integralmente o crédito de 10 mil milhões de euros contraído junto do Banco Central Europeu.

É o que se lê na acta da reunião extraordinária do Banco de Portugal ocorrida na noite do golpe-de-estado legislativo que substituiu a lei da recapitalização bancária em vigor, pela regulamentação da resolução bancária, acta que a sociedade de advogados que também terá participado na noite das facas longas achou ser de seu dever cívico divulgar.

Pela sórdida ameaça do chantagista Draghi, ficámos a saber que o BES terá contraído junto do Banco Central Europeu um empréstimo colossal de 10 mil milhões de euros, cujo pagamento imediato o italiano exigia ao BES e a Portugal, sob pena de lhes cortar toda a liquidez.

Todavia, uma tal dívida não vem descrita, naquele exacto montante, no balanço consolidado das contas apresentadas por Vítor Bento e correspondentes ao primeiro semestre de 2014. Se o leitor fizer o obséquio de consultar o passivo daquela conta semestral consolidada, e que vem transcrito no meu recente estudo Espírito Santo: Uma Quadrilha de Bandidos à Solta, aqui também publicado no passado domingo, dia 10 de Agosto, verá que os recursos em dívida a bancos centrais, que até podem não envolver apenas o Banco Central Europeu, alcançam a quantia de 8,613740 mil milhões de euros, o que é muito menos do que dez mil milhões.

É claro que o lacaio Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, tal como os demais lacaios do governo e da presidência da República capitularam face à ameaça desferida a partir de Franqueforte.

E nenhum deles se atreveu ripostar a Draghi que a Itália, seu país natal, tem uma dívida pública, medida em percentagem do produto interno bruto (PIB) incomensuravelmente maior que a dívida pública portuguesa e que, italianos de raiz, todos os bancos transalpinos precisam de fundos de resolução mais avantajados do que o do BES.

E esta, hem!




Espártaco 



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