PAÍS
OPERÁRIO ASSASSINADO EM OBRA DO BES - SUSPENSÃO IMEDIATA DE TODAS AS OBRAS DA CONSTRUTORA LÚCIOS, DA DDN-Gestão, Coordenação e Fiscalização, Lda. E DA ESPÍRITO SANTO PROPERTY !
- Publicado em 02.08.2014
Numa obra de reabilitação de um prédio, na Rua Rosa Araújo, em Lisboa, propriedade da sociedade do grupo de salteadores Ricardo Salgado e Cia – a Espírito Santo Property – mais um jovem operário ( 30 anos) acaba de ser assassinado e um outro (25 anos) ficou gravemente ferido, em consequência de um deslizamento de terras ali ocorrido.
A primeira coisa que o bando de gatunos donos da obra em causa fez foi o que todos os capitalistas cobardes fazem nesta altura – enjeitar as responsabilidades exclusivamente para cima dos restantes criminosos por ele, dono da obra, contratados.
No caso, a execução da obra estava a cargo da empresa da construção civil Lúcios – Engenharia e Construção, integrada no grupo Azevedos SGPS, SA, que conta na sua carteira diversas obras públicas, e a coordenação da segurança cabia à sociedade DDN – Gestão, Coordenação e Fiscalização, Lda., que se vangloria de ter um grande número de clientes na área.
O PCTP/MRPP exige a imediata suspensão, não apenas desta obra em particular, mas de todas as obras que estejam em curso e em que estejam envolvidas as empresas acima identificadas, sendo igualmente impedidas de adjudicar quaisquer outras obras.
Por outro lado, o Ministério Público, para além de instaurar o competente processo crime deve fornecer uma informação actualizada sobre o decurso das diligências do inquérito, designadamente quanto às medidas de coacção adoptadas em relação aos gerentes e administradores das empresas responsáveis por este crime.
E a ACT que diga que procedimento preventivo havia tomado a respeito das medidas de segurança ali (não) implementadas.