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PAÍS

Por Eleições Democráticas
Cavaco Para a Rua Já!
Publicado em 24.07.2015

Cavaco resolveu aproveitar uma comunicação ao país supostamente destinada a divulgar a data das próximas eleições legislativas – o que já por si era dispensável – para intervir desde logo na campanha eleitoral e influenciar o sentido do voto dos cidadãos.

O presidente da República só tinha que gastar uns segundos na sua intervenção limitando-se pura e simplesmente a informar o povo português que, cumprido o formalismo constitucional, tinha escolhido o próximo dia 4 de Outubro para a realização do acto eleitoral e a comprometer-se a zelar pela democraticidade das eleições e por igual tratamento de todas as candidaturas.

Mas não. O ignorante de Boliqueime, persistindo na sua teimosia fascista de tentar impor um chamado compromisso nacional na base de um governo da sua área – PSD/CDS – alargado se necessário ao PS, restringiu expressa e deliberadamente a luta eleitoral e a votação aos partidos que apoiam a Tróica, que se vergam à Europa alemã, que defendem que Portugal deve continuar amordaçado ao Euro, permanecendo sem réstia de soberania, que se recusam a discutir sequer a saída da União Europeia, e para quem a única alternativa é impor ao povo português décadas de austeridade para pagar a dívida.

Como vimos denunciando de há muito, Cavaco nunca foi o presidente de todos os portugueses e agora mais uma vez o confirma – Cavaco cedo se transformou no presidente dos trafulhas seus amigos Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Ricardo Salgado e Cia, recompensados pelos golpes de milhares de milhões de euros no BPN e BES/GES, e co-autor da política de traição nacional prosseguida pelo seu governo Coelho/Portas.

Na sua intervenção televisiva de ontem, Cavaco demonstrou perante o país estar impossibilitado de assegurar o livre funcionamento das instituições democráticas, limitando o próximo acto eleitoral ao PSD, CDS e PS e dando, assim, total cobertura à censura e discriminação dos restantes partidos, e em particular do PCTP/MRPP, único partido que sempre defendeu e continua a defender o não pagamento da dívida e a saída de Portugal da zona Euro e a fazê-lo de forma firme, contrariando os apelos presidenciais a uma amena conversa entre os defensores da Europa alemã.

Para que as eleições possam ter um mínimo de democracia e permitir um debate livre entre todas as forças políticas candidatas às eleições sobre as questões políticas fundamentais – o não pagamento da dívida e a saída do Euro -, Cavaco não pode continuar no cargo de primeiro magistrado da nação obrigado a fazer cumprir a Constituição da República, como também deve ser imediatamente revogada a lei fascista que limita a cobertura jornalística das eleições aos partidos até agora no parlamento.

Por eleições democráticas, Cavaco para a rua!
Por um governo de unidade democrática e patriótica!





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