Partido

As piores sonsas são as ressabiadas!

Uma personagem que dá pelo nome de Sandra Paula Raimundo, farta de uma vida sem brilho e sem glória, decidiu soltar a franga que existia em si. Ora, a sonsa da Sandrinha, que a todos queria agradar, movimentava-se com grande mestria entre os pingos da chuva das contradições que sempre existem num partido comunista operário como é o PCTP/MRPP, a todos querendo agradar, sem nunca contestar. Tudo aceitou, tudo calou e consentiu.

Com a complacência e cumplicidade do Comité Central do Partido – como a própria reconhece – e dos membros do seu Comité Permanente – agora suspensos – andou pelo Partido durante algum tempo.

É esta personagem de ópera bufa que agora procura, em jeito de direito de resposta, contestar a cronologia da sua oportunista passagem pelo Partido, feita num artigo publicado no Órgão Central do PCTP/MRPP, o Luta Popular Online, sob o título Quem é a Sandra Raimundo, comportando-se como a ofendida prima donna a solicitar acolhimento em vários meios para bolsar provocações fascistas sobre o partido, os seus dirigentes e alguns militantes.

Começou por o fazer nas chamadas redes sociais – particularmente no Facebook – onde alguns, ingénuos ou nem tanto, aderiram aos seus lamentos e provocações e outros, a esmagadora maioria acabaram por lhe apagar as luzes da ribalta que desesperadamente procura. Não satisfeita, e talvez querendo dar um passo maior do que a perna, abalançou-se a outros auditórios e audiências.

É neste contexto que, finalmente, um blogue da nossa praça decide conferir-lhe o supracitado direito de resposta. Cedo se percebe que não se trata de um direito, muito menos de uma resposta já que, para além de assentar na mais miserável das práticas de pidesca bufaria, adopta uma linguagem de caserna, imprópria para um debate que pretenda assentar em pressupostos políticos e não na fulanização mais abjecta. Talvez por isso, apesar de ter enviado o vómito para tudo o que é órgão de comunicação social - imprensa, radiodifusão e televisão -, nenhum deles, apesar do ódio que nutrem pelo PCTP/MRPP, lhe quiseram dar acolhimento.

Compreende-se, cada vez melhor, que a dimensão moral e política desta Sandrinha não se compagina, sequer, com a caracterização que dela e dos seus correligionários se fazia, num outro artigo do Órgão Central do PCTP/MRPP – sob o título Quando a Bota não diz com a Perdigota -, onde se podia ler que “...há pessoas que, por mais que se estiquem e coloquem em bicos dos pés, nunca vislumbrarão o que se passa do outro lado do muro... não têm a inteligência, a experiência, a dimensão e a justeza na apreciação do que em volta delas se passa, para sequer ter o crédito de se habilitar a comentar, e muito menos criticar...”

Vai daí, o grande veículo de transmissão do referido ódio foi um blogue muito conhecido nas redes sociais, por merecer o carinho e admiração de reconhecidos fascistas. Blogue que, por sua vez, e a demonstrar que no ódio aos marxistas-leninistas estiveram sempre aliados – desde a Revolução de Outubro até aos nossos dias –, se mancomuna com outro blogue onde pontificam gradas figuras trotkistas e social-fascistas da nossa praça.

Porque não pactuo com o compartilhar de vómitos intelectuais, não vou reproduzir aqui os mimos alarves com que a personagem em questão brinda dirigentes e militantes do PCTP/MRPP. Apenas gostaria de retirar a seguinte consequência do que acima fica dito. Cada um escolhe as companhias com que melhor se identificam os seus interesses de classe. A Sandra, sonsa e bufa, escolheu a companhia da contra-revolução, desde fascistas a trotskistas e social-fascistas.

Outros, escolhem o caminho da Revolução, da classe operária, da militância para o derrube e desmantelamento do sistema capitalista e por um novo paradigma de sociedade. Uma sociedade onde não mais seja possível a exploração do homem pelo homem, a sociedade socialista, o comunismo. E o destino que darão às Sandras que se lhes atravessem pelo caminho será sempre o mesmo: o caixote do lixo da história!

17.11.2015

Luis Júdice