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PAÍS

Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa em Greve!

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa aprovaram, em dez plenários sectoriais convocados para o efeito, a realização de uma greve parcial em dois dias num período entre quatro a seis horas.

Posteriormente, por proposta do SINDEM, os sindicatos e a comissão de trabalhadores marcaram essas greves para os próximos dias 17 e 22 de Maio, entre as 05H30 e as 10H00, para os trabalhadores em geral, e, das 08H00 às 12H00, para os trabalhadores administrativos, apoio e técnicos superiores.

Com uma ampla participação nos plenários (a greve foi aprovada apenas com um voto contra), onde demonstraram uma forte disposição para não baixarem os braços, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa propõem-se com esta greve prosseguir com firmeza e determinação a luta tenaz que têm travado corajosamente contra o roubo do salário e do trabalho, a política de despedimentos que está em preparação, em consequência da fusão com a Carris por eles já rejeitada, para além de se levantarem contra as medidas terroristas contidas no novo código do trabalho.

O governo de traição nacional PSD/CDS continua apostado em liquidar o serviço público de transportes, tentando fazê-lo, a mando da Tróica, exclusivamente à custa do embaratecimento dos salários dos trabalhadores que trabalham nas empresas prestadoras daquele serviço, do aumento brutal das tarifas, penalizando os trabalhadores que obrigatoriamente têm de utilizar esses transportes e simultaneamente degradando a sua qualidade.

É contra esta política – que só pode ser sustada pelo não pagamento da dívida, usada como instrumento de chantagem e opressão – que os trabalhadores do Metropolitano terão de intensificar a luta em estreita unidade com os restantes trabalhadores do sector e, sempre, com os trabalhadores que usam os transportes.

De acordo com a informação transmitida pelo correspondente do nosso jornal no SINDEM, o Conselho Económico e Social, em reunião de arbitragem obrigatória para deliberar sobre os serviços mínimos pedidos pela empresa para a greve convocada pelos trabalhadores, acabou por decidir não decretar aqueles serviços mínimos.

Esta decisão, que se traduziu em mais uma importante vitória dos trabalhadores do Metropolitano, ficou a dever-se à firmeza e clarividência manifestada pelos dirigentes do SINDEM perante a manobra que estava a ser ensaiada pelos árbitros no sentido de ceder à argumentação dos representantes da empresa.


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