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18 de Setembro de 2024

Viva o 18 de Setembro! 54.º Aniversário da Fundação do PCTP/MRPP

 54 anos de Luta Dura e Prolongada pela Construção de um Partido Comunista Operário

O Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP) é a organização embrionária do futuro Partido Revolucionário do Proletariado Português. Rege-se na sua linha política e nos seus métodos de organização pelos princípios do marxismo-leninismo e pela experiência histórica da luta proletária nacional e internacional contra o capitalismo e o imperialismo, contra o oportunismo e o revisionismo, pela construção do socialismo. O seu objectivo estratégico é conduzir a classe operária na conquista do poder pela Revolução Socialista, através da etapa da Revolução Popular.

Mas, para que tal condução seja possível e vitoriosa, põe-se-lhes como necessidade táctica central e primeira o reagrupamento e organização dos trabalhadores comunistas e de todos os marxistas-leninistas num verdadeiro e novo Partido Revolucionário do Proletariado. (Reorganizar o Partido Revolucionário do Proletariado, 2020, 7)

Passados 54 anos de luta, os objectivos estratégicos e tácticos definidos pelo MRPP mantêm-se, apesar das transformações sociais ocorridas ao longo destes 54 anos, em que as contradições do capitalismo se aprofundaram de tal modo que estamos em vésperas de uma terceira guerra Mundial, a única saída encontrada pelos vários imperialismos para as resolver, uns com o objectivo de se manterem hegemónicos, outros tentando alcançar a hegemonia.

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Campanha de Fundos

TesesDaUrgeiricaCapaFrente

A par da recolha permanente de fundos com vista à sua resistência e sobrevivência, o Partido lançou uma campanha de fundos específica para republicação das Teses da Urgeiriça, esgotadíssimas há mais de dois anos e que, lamentavelmente, não conseguimos, até ao momento, dar resposta.

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A Traição do Fascista Macron

No passado dia 7, milhares e milhares de pessoas juntaram-se em Paris e por toda a França, numa manifestação convocada pelo partido França Insubmissa (LFI), por sindicatos e pela União Estudantil contra o Presidente Emmanuel Macron. A LFI é o maior partido da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que venceu as eleições legislativas francesas sem maioria.

Macron traiu o povo francês, depois de nomear o conservador Michel Barnier primeiro-ministro e isso pode levar à formação de um governo de extrema-direita, uma vez que Barnier depende do apoio da União Nacional, partido de Marine Le Pen.


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Opinião

A Reconfiguração do Parlamento

A Reconfiguração do Parlamento

Os resultados divulgados no final da votação para a Assembleia da República, no dia 30 de Janeiro vieram confirmar o que já tínhamos previsto: a necessidade de reconfiguração dos poderes legislativo e executivo, com a conivência do Presidente da República, para, assim, responderem, agora, com o argumento da “legitimidade” desses resultados, às exigências e necessidades do capital.

Recorrendo a todos os instrumentos que o poder lhes concede, seja financeiro, seja ideológico, incluindo a manipulação dos órgãos de comunicação, que também têm donos, formou-se um parlamento constituído por uma maioria do P“S”, que ficará, consequentemente, com o poder de gerir com todo o afinco e empenho, os interesses do imperialismo, numa das suas maiores crises, garantindo, ainda, condições para, em aliança com a direita claramente representada, fazer as alterações à Constituição de que necessita, (dois terços dos votos). Como peças decorativas, obedecendo à voz do dono, cumprindo em continuidade o seu papel, agora numa pseudo-oposição, também lá estarão os que traíram os trabalhadores, ao aceitarem fazer parte de uma geringonça que só teve como função travar a revolta da população, garantir a paz social que a burguesia precisou, impedindo o desenvolvimento da luta de classes e criando a ilusão de que a conciliação de classes é possível.
Agora, pedem o pagamento ao PS, apelando ridiculamente ao diálogo! Diálogo com António Costa! São assim os traidores e lambe-botas! Contudo, esta reconfiguração e concentração também tornará tudo mais claro e serão as próprias leis do desenvolvimento social que transformarão inevitavelmente esta realidade.

O PS no poder é o fascismo poder, afirmou o camarada Arnaldo Matos. E é exactamente o fascismo que agora temos no parlamento. A história o tem demonstrado e não devemos ter medo de o dizer! Costa não se retrairá, nem terá qualquer pejo em aplicar as medidas mais ferozes e repressivas com vista à acumulação e sobrevivência da burguesia capitalista, gerindo a seu bel-prazer os dinheiros fabricados pela UE, vendendo, em troca os nossos recursos e a força de trabalho e vida dos portugueses por bagatelas.

É para este cenário que nos devemos preparar.

O PCTP/MRPP decidiu apresentar-se a estas eleições como um partido proletário e comunista autónomo, sem esconder ou ocultar o que está em causa: o confronto entre o capital e o trabalho. Não há conciliação de classes, há luta de classes!

Na agitação e propaganda que fez, denunciou sem subterfúgios o sistema de exploração e alienação dominante e apelou à emancipação dos trabalhadores. Todos os que votaram no Partido escolheram sem medo ou hesitações esta via.

O nosso Partido, apesar das constantes tentativas de estrangulamento e destruição, financeiras e políticas, quer se formem no seu interior ou no exterior, cumpriu a sua tarefa de desmascarar a farsa eleitoral, de denunciar o que visou a implosão e a reconfiguração do parlamento, alertou para a necessidade de os trabalhadores se organizarem para poderem estar à altura da resposta que terão de dar, brevemente.

Neste contexto, neste frenesim pelo voto útil, e concorrendo apenas a nove círculos eleitorais, com o exíguo orçamento de 2000 euros, o Partido surge à frente de todos os partidos que não estavam representados no parlamento.

Segue-se daqui que estamos em condições de continuar a nossa luta, de alargarmos e reforçarmos o Partido.

ADERE AO PCTP/MRPP!

O Comité Central

pctpmrpp

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