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15 de Abril de 2024

As Forças Armadas ao Serviço do Imperialismo

Arnaldo Matos

As Forças Armadas, de portuguesas, só têm o nome. As Forças Armadas ditas portuguesas são hoje um grupo de mercenários, lacaios do imperialismo americano, francês e alemão.

Todas estas tropas mercenárias deviam recolher a Penates, para serem imediatamente desmobilizadas.

Os portugueses não podem nem têm de pagar tropas para defender os interesses do imperialismo, precisamente aquele mesmo imperialismo que também explora o nosso povo em Portugal, nas fábricas que já não são nossas, mas francesas, inglesas, suecas e alemãs, nos bancos que são espanhóis, nos mares que já só falam castelhano.

A política externa de Portugal não é a política da guerra, mas a política da paz. Não sou só eu que o digo, mas é sobretudo o artigo 7º da Constituição da República.

Nas relações internacionais, Portugal rege-se pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.

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Já há fumos de corrupção no governo AD

Mal tomou posse, Luís Montenegro mostra que é da mesma laia de António Costa ou pior. Miguel Pinto Luz, o novo ministro das Infraestruturas e da Habitação e antigo vice-presidente da Câmara de Cascais foi apanhado nas malhas da corrupção.

A Polícia Judiciária fez buscas na Câmara de Cascais. As buscas estão relacionadas com uma fábrica de máscaras cirúrgicas associadas à pandemia de Covid-19 que negociou com a Câmara.

Pinto Luz é visado em suspeitas relativas à sua antiga candidatura à liderança do PSD, já que foi assessorado, a título pessoal, por uma agência de comunicação que, ao mesmo tempo, mantinha contactos com a autarquia de Cascais.

Mas não é só de um vime que a aldrabice tachista é feita: a actual secretária de estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, recebeu uma indemnização de cerca de 80 000 euros da CP ao “abrigo” de excepção aberta por ela e pares para o seu caso, onde tinha o “cargo” de vice-presidente e de onde saiu por vontade própria para integrar a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, “convidada” no tempo do governo do Coelho (o do caso Tecnoforma – estão lembrados do arranjinho que tinha ali com o amigo Relvas?).

Está tudo podre no reino dos fascistas neo-liberais do PSD. Mal são eleitos, nem sequer conseguem disfarçar tamanha vileza. E ainda há o caso da casa de Espinho do "lavadinho" Montenegro.

 

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Gencoal

Fascistas de Fábrica de Conservas das Caxinas Querem Despedir 100 Trabalhadores

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Póvoa de Varzim

A Máfia da Câmara

O bom do Aires Pereira (PSD), presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, voltou a meter a pata na poça. O Tribunal de Contas (TC) entende que a contratação do ex-vice-presidente da Câmara de Vila do Conde...

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Opinião

Europa – Um sonho a cores que se transformou em pesadelo!

Europa – Um sonho a cores que se transformou em pesadelo!

O discurso que a classe dominante tem utilizado até agora tem sido o de que a Europa é boa, Portugal é que se tem portado mal. Como tal discurso é desmascarado e contestado pela realidade de Portugal registar, em 2000, data da adesão ao euro, uma dívida pública de 48,6% do PIB – inferior aos critérios de Maastricht que impõem 60% - que, em finais de 2018, quase triplicou – situando-se nos 121,5% do PIB -, agora ensaia-se outro tipo de discurso, para complementarizar este.

O discurso que Carlos Moedas, o comissário europeu português, ensaia num artigo que agora publicou na edição do jornal Expresso do passado dia 11.05.2019 e onde afirma ser necessário que os europeus se empenhem em 3 frentes de acção política: identidade, desigualdade e governança que, ademais e segundo ele, estarão interligadas.

É óbvio que, a ser necessário este empenhamento, isso quer dizer que o projecto europeu, consubstanciado na UE, faliu. Não conseguiu a identidade que propalava, cavou ainda mais as desigualdades e agravou as condições de pobreza o que torna o projecto ingovernável e insustentável.

Daí que seja, segundo Moedas, necessária uma nova governança para uma união que, em vez de ter realizado a prometida convergência acentuou ainda mais o fosso entre nações pobres e nações ricas, e dentro delas, o desequilíbrio na distribuição dos rendimentos entre quem detém os meios de produção e de distribuição e quem trabalha.

Numa postura própria de meninos de coro, é Carlos Moedas que, no supracitado artigo publicado no jornal Expresso – e intitulado Uma Europa a Cores – nos confessa a necessidade “...de reforçar a identidade europeia que de certa forma nunca soubemos construir...”!!! O que, refere mais adiante, tem sido aproveitado pelos populistas para instilar o medo, escamoteando o facto de não ser necessário aos populistas realizarem esse trabalho, já que os europeístas o têm levado a cabo com muito maior profissionalismo e consistência.

Os números da pobreza e do risco de pobreza – que atingem cerca de um quarto da população dos países que integram a UE -, os números do desemprego e da precariedade, é que criam nos trabalhadores factores de instabilidade, frustração e luta como aqueles que se registam. E promovem a abstenção e facilitam a progressão das forças de extrema-direita.

Os europeístas, segundo Moedas, reconhecem que “ ... os desafios são globais e por isso exigem além de uma identidade nacional uma identidade supranacional ...”, tentando convencer-nos que “... ser português e ser europeu é estar mais bem preparado para combater essa retórica do medo...”, quando ao que se assiste é a uma profunda desigualdade que se gerou no seio dos países que aderiram à moeda única.

Quer a Cimeira de Sibiu, na Roménia – abordada por nós em http://www.lutapopularonline.org/index.php/europeias-2019/2502-sibiu-a-cimeira-do-desespero-do-imperialismo-europeu -, quer este artigo de Moedas, são a admissão por parte dos chamados dirigentes europeus de que o projecto da UE e do euro estão em colapso, em desagregação acelerada.

E estão à procura de uma nova tábua de salvação, tudo indicando que, tal como sucedera com Durão Barroso, o directório europeu, dominado pelo imperialismo germânico, se prepara para premiar mais um traidor, precisamente um dos seus melhores alunos, o primeiro-ministro António Costa para dirigir a nau em risco de naufragar. E sinais não faltam. Desde um artigo no Finantial Times a fazer um rasgado elogio ao primeiro-ministro português e ao seu modelo de governança em Portugal, até a declarações de Moedas, ontem difundidas em vários telejornais nacionais, passando pelos rumores que circulavam nos corredores da Cimeira de Sibiu, todos a considerar que António Costa está a desempenhar de forma excepcional o seu cargo!!!

Os europeístas tentam paralisar a oposição às suas pretensões, programas e agendas políticas, criando o mito de que os sobernistas são isolacionistas. Alguns defenderão isso. Nós, não! Nós defendemos que ser europeísta é admitir a soberania de um directório que mais não tem feito do que servir os interesses da Alemanha imperialista e, no caso de Portugal, aceitar a condição de colónia.

Ao passo que, ser soberanista, como nós defendemos, é estabelecer relações com todas as nações do mundo – incluindo as europeias -, consolidar a nossa vocação atlântica privilegiando as relações com países africanos e da América Latina, reforçar e ampliar a nossa participação no projecto da Nova Rota da Seda, sempre na base do respeito pela soberania de cada estado e na reciprocidade mútua de vantagens.

12Mai2019

LJ

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