CULTURA
Uma Fraude Chamada Europa
Uma Fraude Chamada Europa
A enorme tragédia do sonho
Sobre os ombros curvados dos escravos
Um olhar calmo
Sem nem uma lágrima
Sei que não estou sozinho
E por isso vos digo
Aquilo de onde partis não é o caminho!
Na brancura do trilho que desdenhais
Pétalas de rosas brancas
Lancinantes
Penetradas pelo vento…
No entanto os jardins continuam a florir!
O velho jardineiro
Acostumado à alternância das Estações
Olha como os campos estão mudados
E o tempo mais favorável à medrança
Das ervas daninhas
No entanto tem ainda a mesma cor
O céu que Sócrates olhou no Pireu
Antes de beber a cicuta
E como então os Meletos se vendem
À mesma casta de filhos da puta!
Tivessem os vermes comidos o novilho morto…
Evitando o fedor
E nós beberíamos pura
Nas fontes a água das nascentes
Seguindo a corrente
Escavando o leito de um rio azul.
O grande périplo
Traz destroços de sonhos mortos à nossa costa
Lúcifer brinda com Merkel...
E o Banco Central
Inaugurou (em Rá…) mais uma sucursal!...
José Cruz