Opinião
CANDIDATURA DO PCTP/MRPP OPÕE-SE A QUE O NOVO HOSPITAL CENTRAL DO FUNCHAL SEJA UM NEGOCIO PRIVADO DO PSD
CANDIDATURA DO PCTP/MRPP OPÕE-SE A QUE O NOVO HOSPITAL CENTRAL DO FUNCHAL SEJA UM NEGOCIO PRIVADO DO PSD
O PCTP/MRPP foi o primeiro Partido a definir, clara e abertamente, o que devia representar para a Região o Novo Hospital Central do Funchal e a urgência da sua construção.
Este Hospital, no entender do PCTP/MRPP, tal como aliás constou do seu programa às anteriores eleições regionais, não devia constituir mais uma unidade de tratamento de doenças e de cuidados de saúde da população, mas ser visto como um instrumento do reforço da autonomia política, económica e cultural da Região – o que quer dizer que, no campo da saúde, a Madeira deve bastar-se a si própria, não podendo ficar dependente da metrópole, nem da União Europeia, nem das regiões políticas atlânticas e africanas vizinhas.
Por isso, para que o Novo Hospital Central do Funchal não fosse um mero lugar de prestação de um serviço regional de saúde, a sua concepção e construção deveriam ter sido objecto de uma vasta, alargada e profunda discussão política.
Essa discussão deveria ter envolvido o mais amplo e minucioso debate democrático de maneira a que, depois da construção e com a entrada em funcionamento do Novo Hospital Central do Funchal, a nossa Região Autónoma pudesse seguir novos rumos no progresso económico, social e cultural.
Desgraçadamente, nada disso sucedeu. O que nunca devia ter sido uma obra partidária, está a transformar-se num negócio do PSD, logo na definição do projecto do Hospital.
E, mesmo quanto à sua construção, o Ministério Público que se previna...
Funchal, 02SET19
A Candidatura do PCTP/MRPP à Assembleia Legislativa da Madeira
Saúde
A NUA REALIDADE DOS ENFERMEIROS – UMA EXPLORAÇÃO ATROZ E INDIGNA
O tratamento que tem sido dado aos enfermeiros nos últimos anos, com especial destaque para os dois últimos, é representativo da natureza dos vários governos e, neste caso, de um governo que se rege e é vassalo do sistema capitalista.
Não tenhamos, nem criemos ilusões quanto a isso. Os padrões estão totalmente distorcidos daquela que deveria ser a realidade quando se fala de uma área tão vital, numa altura como a que estamos a viver, cujos profissionais são continuamente solicitados e mobilizados, relevando-os ainda mais necessários e determinantes não só para o controlo, prevenção, cuidados e melhoria de todos os pacientes que foram, são e serão vítimas de contágio do vírus, mas para o que é mais urgente: poder atender todos os que precisam de cuidados médicos e que as estatísticas mostram ser efectivamente as grandes vítimas das decisões negligentes de um governo sem rumo e subserviente às orientações de Bruxelas.
Numa sociedade comunista, no modo de produção comunista, tal paradigma não terá lugar, mas mesmo numa democracia burguesa exige-se que a saúde deva ser uma das prioridades, colocando ao dispor dos cidadãos a gratuitidade e o acesso a todos os seus serviços e consequentemente dando condições dignas de trabalho aos profissionais de saúde. E mais que tudo o Sistema Nacional de Saúde não pode continuar a subsidiar o privado.
“Luto contra três gigantes, querido Sancho; estes são: o medo, que tem forte raigambre e que toma conta dos seres e os sujeita para que não ultrapassem o muro do socialmente permitido ou admitido; o outro é a injustiça, que subjaz no mundo disfarçada de justiça geral, mas ...
O confinamento capitalista autodenuncia-se e anuncia o seu fim
Falar sobre o confinamento é tão vago como o próprio confinamento.
A escandalosa situação dos contratados no Serviço Nacional de Saúde
2020 - Maior índice de mortalidade desde 1920!
Balanço trágico entre “menos mortes” Covid-19 e mais mortes não-Covid!
Açores
SATA
UM BRAÇO DE FERRO ENTRE O CAPITAL E O TRABALHO!
O que está a acontecer com a SATA, aliás, como ocorre também com a TAP, é o resultado das opções económicas da burguesia acolitada por uma pequena burguesia cheia de ambição pessoal e duplicidade política, sem outro horizonte económico para além da exacção burguesa, lançadas pós 25 Abril de 1974 para a liderança do Estado em Portugal, tendo para o efeito particular relevância a integração que fizeram do país como membro da CEE, hoje UE, à socapa do povo português, e a não menos indiscutida adesão à chamada moeda única europeia.
Como na altura o PCTP/MRPP isoladamente afirmou, não era Portugal que entrava na CEE, era a CEE que entrava em Portugal. E entrou e impôs-se em grande! E há que lembrar que se aquando da formação da nacionalidade, no século XII, não interessava à centro europeia casa de Borgonha, de que Afonso Henriques era filho, uma Castela toda poderosa a controlar a terra e o mar na extremidade ocidental da Europa, agora só juntamente com Espanha é que Portugal foi admitido como membro da CEE - uma significativa diferença a ter em conta!
Quanto à moeda única, é bom lembrar que a cunhagem de moeda sempre foi assunção de soberania e instrumento de controlo económico, e o que na ideia pequeno-burguesa se desenhava como uma vantagem sem direito a referendo popular revela-se hoje como fonte de problemas cada vez mais perigosos de resolver a contento dos portugueses mais do que nunca esbulhados no seu próprio país.
Política geral
A TRANSIÇÃO DIGITAL E AS SUAS CADEIAS: PRÓDIGOS DO CAPITAL E DA SUA CLASSE
Tudo começou há muito tempo atrás, mas à distância de um botão pode ser apagado.
Comecemos por expor os preparativos para alavancar esta necessidade imposta, assente na tecnologia e no isolamento do pensamento, que o sistema tão “correctamente” se arroga de agilizar. O sistema montou mais uma vez uma teia em forma de cilada para instituir uma crença absolutamente falsa ancorada em falácias para aprofundar as assimetrias e desigualdades.
A pandemia ajudou a criar e reforçar mecanismos e pretextos para fazer o rastreamento de dados dos cidadãos. Já não há liberdade, existe uma nova configuração que se assume como normal e inevitável, sendo como um véu que ao sabor do capital vai cobrindo e tapando sem contemplações.
Dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher
A luta das mulheres pela sua emancipação da escravidão assalariada e da opressão social
Nunca é demais relembrar que a celebração que hoje se faz do dia 8 de Março como dia internacional da mulher, nasceu da proposta de Clara Zetkin, apresentada na 1.ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, que decorreu em Basileia, na Suíça em 1910.1
Depois do Sufrágio Eleitoral Presidencial
As eleições realizadas no Domingo, dia 24 de Janeiro, para escolha do presidente da República serviram apenas para criar a ilusão, como é próprio nas democracias burguesas, que naquele momento, a população tem o poder e a liberdade de escolher quem a vai representar.
Sobre a farsa eleitoral:
a universalidade do sufrágio é apenas virtual
As mentiras da Ministra da Justiça e os “grandes” argumentos de autoridade de Costa
Herança dos idosos para encher a pança aos burgueses do capital
Demissão no SEF é manobra de desresponsabilização do Estado repressor!
Arnaldo Matos: Um intrépido dirigente e combatente marxista!
No próximo dia 22 do corrente mês, assinalamos dois anos do desaparecimento físico do maior marxista português, o eminente camarada Arnaldo Matos! A morte inesperada do camarada Arnaldo Matos constituiu uma terrível perda tanto para a classe operária, como para o seu Partido de vanguarda, o PCTP/MRPP.
Falar no camarada Arnaldo Matos não é coisa fácil, muito pelo contrário, é algo complexo e de uma abrangência enorme, quer pelos mais variados domínios em que o camarada Arnaldo Matos participou e interveio, quer pela sua forte e justa personalidade, sempre brilhante e claramente meritória! Desde tenra idade, o nosso saudoso camarada Arnaldo Matos envolveu-se nas mais diversificadas lutas pela libertação do ser humano do jugo, da servidão, e do crescente pauperismo, que a burguesia e o seu modo de produção capitalista tanto fomentam e produzem. Basta recordar o papel fundamental de Arnaldo Matos, na fundação da Esquerda Democrática Estudantil (EDE), organização fundada na sequência das primeiras manifestações contra a Guerra do Vietname, quando foi nomeado para delegado do movimento de Maio de 1968, em Portugal; quando foi eleito em 1961, como secretário nacional dos estudantes portugueses.
Correspondências
Do nosso correspondente em Coimbra recebemos este interessante artigo que agora publicamos:
Reflexão sobre o proletariado: estudo de caso
Ao longo das últimas décadas, nos países ditos desenvolvidos, temos assistido à exportação das contradições entre o trabalho e o capital. Com a mecanização da produção agrícola, a automatização da produção industrial, e a deslocalização da produção primária para fora das metrópoles, deu-se inevitavelmente também um offshoring significativo do proletariado, para os países periféricos.
Este fenómeno confirma-se consultando dados estatísticos que revelam um enorme movimento demográfico em Portugal, dos sectores primário e secundário para o terciário.1 Naturalmente, não se pode daqui concluir que não haja proletários explorados no quadro económico nacional, inclusive na agricultura e na indústria. No entanto, interessa notar que existem fracções do sector terciário que, não estando directamente ligadas ao processo produtivo, são fundamentais para o funcionamento das cadeias de produção e realização das mercadorias.
Este fenómeno representa uma considerável alteração da estrutura produtiva em Portugal, levanta a questão de quem constitui, na actualidade, o proletariado nacional, enquanto classe em si. Serão apenas os operários fabris e outros trabalhadores do sector secundário, ou devemos também incluir alguns dos trabalhadores que exercem funções no sector terciário? Se sim, quais?
Vale de Cambra - Construção Civil
Mais 4 vítimas operárias da guerra de classes:
Um morto, dois feridos graves e um ligeiro em Vale de Cambra
Juventude
Sobre a Praxe
É quase impossível, na actualidade, pensar o Ensino Superior e o contexto académico sem fazer uma análise à praxe e, na esquerda reformista (reaccionária no plano material) existem duas posições distintas a conhecer:
- a posição praxista, que considera a praxe uma ferramenta a instrumentalizar numa tentativa de recrutar estudantes e mobilizá-los para as suas causas tendencialmente eleitoralistas;
- a posição anti-praxista, tão ou mais idealista que a anteriormente referida, que vê a praxe académica como um ritual moralmente degradante e que reproduz uma série de fenómenos negativos da nossa sociedade.
O Departamento da Juventude do PCTP/MRPP reuniu no Porto
Dando cumprimento à resolução para a reorganização da juventude revolucionária do I Congresso Extraordinário do Partido, foi constituído e, no passado dia de 12 de Janeiro, reuniu na cidade do Porto o Departamento da Juventude do PCTP/MRPP, tendo elegido o camarada José Afonso Lourdes seu secretário.
Educação
A propósito da proibição das aulas on-line
A igualdade e a equidade constitucionais social-fascistas
(socialistas pouco, fascistas muito)
Há pouco mais de uma semana, com a pompa e circunstância e falsidade que lhe é tão característica, o primeiro ministro Kôsta, decretou, a respeito de uma das medidas do novo estado de confinamento, o fecho das escolas e a proibição das aulas on-line.
Numa primeira fase abrangia apenas as escolas públicas. Posteriormente, o ministro (sem) educação Tiago Brandão Rodrigues veio esclarecer que esta medida se estendia também ao ensino particular e social, alegando questões de igualdade e equidade (em relação às escolas públicas) “para que ninguém ficasse para trás”.
Um país sem cultura não é um país!
No passado dia 2 de Dezembro, em frente ao teatro Rivoli, no Porto, decorreu uma iniciativa que reuniu cerca de 100 universitários da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD) e Escola Superior de Artes e Design (ESAD)
Internacional
A alteração geopolítica no Golfo
Irão: um assassinato prenunciador da guerra inter-imperialista!
O assassinato levado a cabo pelos serviços secretos de Israel, a famigerada Mossad, de Mohsen Fakhizadeh, considerado como responsável pelo programa nuclear iraniano, tem de ser contextualizada no quadro da corrida que, neste momento, se trava entre os blocos imperialistas – o dirigido pela China e o dirigido pelos EUA – no Médio Oriente.
Ensaio
A vida de um cantoneiro em Portugal!
Este artigo demorou a ser publicado, porque o capitalismo resolveu novamente fazer das suas! O nosso camarada/correspondente do Norte, e entrevistado neste artigo, esteve num total estado de estagnação, ...