Partido

Há que entender a natureza das acções e esclarecer as ocultações!

Os trânsfugas do Partido tentam sempre apresentar uma justificação para os seus ataques e deserções, mas, mais tarde ou mais cedo, as suas tentativas de ocultação e embuste vêm sempre ao de cima.

Carlos Paisana não é excepção! Passados mais de dois anos da sua deserção não podemos deixar de caracterizar a natureza da mesma.

Vem este texto a propósito do julgamento que o Partido enfrenta este mês, decorrente da má gestão e principalmente do esbanjamento dos dinheiros do Partido tão necessários à sua actividade.

Em meados de 2019, e como é do conhecimento de todos, foram penhorados ao Partido 97 114, 40€. Esta penhora, levada a cabo pela empresa Limitless LDA, teve na sua base um nebuloso e nunca apresentado contracto que, em 2014, o CC da altura, de que faziam parte Domingos Bulhão, Garcia Pereira e o vitimizado crónico, qual Calimero, Carlos Paisana. O interessante é que o contracto estaria condicionado à eleição do papagaio Pereira em 2015! O que, como sabemos, nunca veio a acontecer.

É um processo rocambolesco, que passa pelo facto de o Partido não ter sido citado, já que a citação, pasme-se, foi feita para a morada da antiga sede de Alcântara, vendida pelos mesmos no ano de 2006 e cujo registo no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, sem qualquer razão para tal, permaneceu. Mais uma situação a esclarecer.

Colocada a necessidade de contestar a acção e a dita citação, Paisana recusou, invocando a falta de competência para o acto!!! E uma das sua tarefas era exactamente dar apoio jurídico ao departamento de finanças! Contudo, negou-se e propôs que o caso fosse conduzido por outro incompetente que, passado algum tempo desistiu, ou seja, os dois juristas do Partido auto-intitulando-se de grandes revolucionários, recusaram-se a defender o Partido! e, que fique claro, nunca evocaram que seria uma causa indefensável, porque sabiam e sabem que não o é. Estes são factos que não podem ser escondidos e que caracterizam e explicam as fugas ardilosas de cobardes e anti-comunistas.

Ainda, em 2019, e já que estamos em eleições legislativas, Paisana recusou encabeçar a candidatura do Partido por Lisboa, apresentando como desculpa que tinha um problema na dentadura, um dente que precisava de ser fixado!!!

Porque não quis ser o primeiro candidato por Lisboa? Se considerava que outros camaradas não defendiam o Partido, nunca o devia ter consentido, aceitando e até lutando por ser ele o cabeça de lista! Há que perguntar, há que reflectir.

Carlos Paisana mentiu e continua a mentir com quantos dentes tem na boca!

Esta atitude de se desvincular do Partido persiste, quando, há algum tempo, e para fugir a responsabilidades anteriormente assumidas, teve o desplante de pedir ao Partido que limpasse e anulasse (como se tal fosse possível!) a sua condição de mandatário financeiro das contas de 2016. Ele lá sabe porquê!

Este tipo de indivíduos para esconder a sua deserção e limpar a face acusa, sem sustentação nem argumentação, de social-fascistas os que ficaram como podem a aguentar o Partido, os que estão a tentar resolver as dívidas e situações que criou e se negou a enfrentar, tendo plena consciência de que essa atitude iria ter consequências gravíssimas para o Partido.

Se quis aproveitar o momento para ir embora, que fosse! Se quis ficar comodamente na poltrona a escrever textos, que o faça! Se não quer assumir as suas responsabilidades e responder claramente porque se recusa a defender o Partido nesta acção, ainda por cima, referente a negociações que ele próprio conduziu, que o faça como cambada de cobardes que é!

Não, camaradas, não foram os chamados social-fascistas que tomaram o Partido, foram os liquidacionistas que abandonaram o comunismo, que abandonaram o Partido e disso terão de prestar contas.

pctpmrpp