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Partido

A desonestidade intelectual é um traço que define o carácter dos oportunistas

Muitos leitores nos têm questionado sobre a razão pela qual o Luta Popular deixou de publicar artigos do ex-redactor Luís Júdice.

Embora a redacção tenha explicado o que se passara, individualmente, a todos os que a questionaram, considerou que, neste momento, devia uma explicação a todos os leitores e não apenas àqueles que colocaram a pergunta.

E a resposta é simples. Toda a redacção, incluindo o director, deixaram de ter confiança política e pessoal no referido "colaborador". Os comunistas trabalham na base da lealdade e da frontalidade, qualidades que Luís Júdice mostrou claramente não ter.

A questão colocou-se, no final do mês de Dezembro de 2020, no momento em que este, de forma reiterada, apresentou como seus, textos que continham excertos substanciais de textos de outros autores, sem que fizesse referência às fontes, de que se apropriava e plagiava, pois aspas e itálicos não fazem parte dos recursos de escrita do dito.

Confrontado com a situação, e perante o facto de se lhe ter apresentado o texto original do qual tinha copiado/plagiado integralmente sete parágrafos, não teve como negar o facto, reconhecendo que os parágrafos não lhe pertenciam e apresentando em sua defesa um único e inaceitável argumento: introduzi esses parágrafos porque concordava com eles. E isto não configura plágio. De facto, é a desfaçatez elevada ao quadrado! Então copiar sete parágrafos de um texto e apresentá-los como seus não é plágio!? Reconhece a cópia e recusa-se a fazer autocrítica desse procedimento? Engana deliberadamente os camaradas da redacção e recusa-se a fazer autocrítica? Usa o jornal para fazer passar, de forma camuflada, textos que já foram publicados noutros jornais e recusa-se a fazer autocrítica? Não, não estamos aqui perante erros nem no campo da discussão das ideias. Estamos no campo do oportunismo.

Qual foi a escola de Luís Júdice? Diremos até mais, é plágio e o plágio pode pôr em causa a existência do próprio jornal e foi o que LJ fez.

Com o seu argumento, então, é sustentável concluir que qualquer um de nós, porque concorda com os textos do camarada Arnaldo Matos, pode copiar os seus textos, assiná-los e fazer crer que foram escrito por nós, recebendo, inchados como um sapo, elogios e louvores por tais textos!

Concluindo, Luís Júdice, plagiou textos, fez-se passar pelo seu autor, defendeu como seus esses textos, mesmo quando os restantes elementos da redacção discordavam e argumentavam que não espelhavam a linha do Partido!

Portanto, para além do plágio consciente, agiu de forma cobarde e arrogante, enganando aqueles com quem trabalhava e usando o Luta Popular on Line para passar de forma camuflada os textos que ufanamente apresentava como seus, sem que as consequências que pudessem recair sobre o jornal lhe causassem a mais pequena perturbação na sua consciência.

Exemplos desses plágios temos vários, mas vamos limitar-nos a dar um único exemplo, justamente aquele que, não publicado no jornal, levou a que não se publicasse mais textos seus, apesar de, após esta discussão, ainda ter enviado um texto para publicação!

Dada esta explicação, a redacção dá este assunto por terminado.

03Jun2021

A Redacção

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