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Partido

Catarina e o compadrio de Costa

A propósito da pouca vergonha e rebaldaria da corrida aos tachos pelos amigos e família socialistas – o que, diga-se, não é a primeira nem será a última que acontece - , à Coordenadora do BE Catarina Martins não lhe ocorreu outra coisa senão recomendar reflexão ao PS e, em comentário às denúncias de Rangel do PSD acerca da matéria, designar o assunto como meros casos, recomendando que se dê mais espaço à democracia para respirar (ainda mais?)

Mas sobre que é que pretende o BE, aliado, juntamente com o PCP, do governo do PS onde tudo isto se passa, que o António Costa e os seus comparsas reflictam?

Sobre uma forma mais discreta para encobrir este compadrio, para não dar tanto nas vistas? Sobre como evitar que isto aconteça?

Mas será admissível que Catarina Martins não se tenha já apercebido de que o clientelismo familiar e dos amigos está na massa do sangue do PS e dos seus dirigentes, que faz parte do seu ADN e é mesmo algo de compulsivo e irresistível? De tal modo que nem se dá conta da extensão e descaramento com que o faz?

E o mesmo se passa com a outra direita, a do PSD de Passos, de Rangel, de Rui Rio, e a do CDS de Portas e de Cristas, quando são governo.

Mas se Catarina não pode deixar de saber que é assim, que nada há para reflectir, mas tão só que atacar e exigir a demissão deste governo, ao contrário de, por toda a maneira e feitio, o sustentar, então é porque o BE, agora nas cavalariças do poder, se prepara para, com reflexões ou sem elas, seguir os passos de Costa e do PS quando se instalar no governo, único objectivo esse que o move e tanto ambiciona alcançar. (E os primeiros sinais foram já dados com Robles e o deputado municipal do BE em Lisboa Rui Costa.)

Nessa altura, já a democracia teve mais do que espaço para respirar...

Paulo

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