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Partido

Das Relações do Partido
Com os Órgãos de Comunicação Social 

Arnaldo Matos   

Insisto uma vez mais neste ponto: O nosso Partido deve dar a conhecer as suas posições políticas a todos os órgãos de comunicação social, através da Lusa ou pelo envio directo dos nossos comunicados à imprensa e cada um dos órgãos de comunicação social.

É nosso dever informá-los; esses órgãos farão o que entenderem com a nossa informação. Se os órgãos de comunicação social nos atacarem, nós temos o direito – que também é um dever – de nos defendermos e de explicar os nossos pontos de vista .    Não podemos exigir que esses órgãos se comportem como veículos imparciais da informação pública, já que muitos deles julgam dever defender os seus interesses de classe, assim como nós defendemos os interesses do proletariado.

Mas podemos sempre denunciar a natureza da classe dos órgãos de comunicação social  e dos jornalistas que reivindicam para si a liberdade da palavra, do mesmo passo que a negam a nós.

Os liquidacionistas da dupla Garcia Pereira e Conceição Franco queixavam-se de que a comunicação social portuguesa nos trata sempre mal. É natural que assim seja, visto que essa comunicação social não existe para defender os explorados e oprimidos. A verdade porém é que, assim que foram expulsos do nosso Partido, Garcia Pereira tem sido protegido pela maior parte dos órgãos de informação existentes, enquanto que nós, comunistas marxistas proletários, somos continuamente abafados e vilipendiados.

Devemos considerar que é bom quando o inimigo nos ataca, e melhor ainda se nos ataca furiosamente e nos pinta sem a mais pequena virtude, contanto que defendamos sempre os interesses da classe operária.

Os nossos camaradas dos Açores têm estado a seguir a linha geral revolucionária do Partido em matéria de relacionamento com os órgãos de comunicação social e têm obtido êxitos contra a linha reaccionária dos liquidacionistas.

Publicaram os camaradas açorianos um comunicado em defesa das 130 operárias da fábrica de conservas de Santa Catarina na Ilha de São Jorge e remeteram esse  importante comunicado à Lusa e a todos os jornais.

Alguns deles – caso do Diário de Notícias de Lisboa, Diário dos Açores e Açoriano Oriental – acharam que deviam defender as operárias conserveiras de São Jorge e fizeram boas peças. As operárias com certeza que lhes agradecem. Nós apenas cumprimos o nosso dever.

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30JAN19

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