Partido
- Publicado em 05.05.2018
Profunda emoção na partida do Camarada Artur
De facto, o falecimento do camarada Artur, que tanto gostava dos difíceis desafios do quotidiano, veio cedo demais! Mas, sofrendo de cancro, a doença dava passos no cerco inexorável e, no final premonitório de mais um doloroso internamento hospitalar, o seu coração generoso deixou de bater. Dois dias depois do óbito, foi cremado, tal como tinha sido sua respeitável vontade. Um nó de profunda emoção, ampliada pelas lágrimas de consternação, em particular da companheira (Filomena) e dos filhos (Carla, Liliana e Sérgio), e pela tristeza reservada dos numerosos camaradas (inclusive, dos muitos operários da EMEF) e representantes de colectividades, presentes na derradeira demonstração de saudade, afecto e respeito, passou pela Casa Mortuária (repleta) da Paróquia da Baixa da Banheira e pelo espaço do “adeus”, no Crematorium da Quinta do Conde, no Concelho de Sesimbra. Emocionado, o camarada Leonel Coelho, cuja insubmissão às servidões dos poderes permanece bem viva, prestou-lhe justíssima homenagem, numa breve intervenção em que interpretou a qualidade dos sentimentos pessoais, dos amigos e do Comité Regional de Setúbal. Ausente do território continental, por compromissos inadiáveis, o camarada Arnaldo Matos, sempre atento, presente e solidário, fez-se representar através da pessoa do camarada Carlos Paisana, membro do Comité Central, que, visivelmente consternado pela partida de um amigo de longa data, aproveitou o ensejo para expressar um abraço forte à família do camarada Artur, realçando, também, o sentido fraterno e o reconhecido voluntarismo militante de um revolucionário que contribuiu, de forma inequívoca e indelével para as tarefas do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses na margem esquerda do Tejo. Honremos, pois, na imperiosa e permanente luta popular, a digna memória do operário comunista Artur Antunes. Obrigado, Camarada! |