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Partido

Carta ao Camarada Fernando Eusébio Firmino

Agradeço a tua resposta de ontem.

Insisto num ponto que não terei deixado bem claro: a minha luta contra o secretário-geral, o comité permanente do comité central e o próprio comité central como um todo assenta, por agora, em que eu entendo, como já entendia relativamente ao comício do 44.º aniversário do Partido no ano passado, que o nosso Partido tem força e capacidade mais do que suficientes para organizar um comício na Voz do Operário, com o salão completamente cheio (1 000 pessoas sentadas ou 1 500 pessoas de pé), para comemorar o 45.º aniversário da fundação do PCTP/MRPP e, ao mesmo tempo, arrancar com a campanha das eleições legislativas.

A razão por que não o conseguimos o ano passado é a mesma razão por que o não vamos conseguir este ano: sabotagem dos órgãos dirigentes do Partido.

Este ano, a sabotagem foi de tal modo escandalosa que sete dias antes do comício, ou seja, na sexta-feira, dia 11 de Setembro, o Partido e todos os seus militantes, simpatizantes e candidatos não tinham sequer sido mobilizados nem organizados para a respectiva deslocação a Lisboa, e nem sequer em Lisboa havia ainda começado a propaganda e agitação para a preparação do comício.

Para que um comício desses tivesse sucesso deveria ter começado, logo no distrito de Lisboa, com uma inteligente e entusiástica campanha de propaganda e agitação à volta do comício do Partido, com um ou dois meses de antecedência, e com indicação do nome das pessoas que iriam tomar parte nos discursos.

O conhecimento prévio dos oradores contribuiria para ajudar a encher a Voz do Operário.

Claro que sem um comício deste tipo no começo da campanha não é possível eleger ninguém por Lisboa. Lisboa, onde a campanha eleitoral do Partido ainda não entrou em casa de ninguém.

A sabotagem resulta do facto de que presentemente é duvidoso que haja um único comunista no comité central do Partido, e a linha dominante é a da descrença, senão mesmo a do liquidacionismo e do capitulacionismo.

Se 323 candidatos, mais o apoio da organização do Partido, não conseguem encher a Voz do Operário, como irão conseguir eleger uma representação parlamentar do PCTP/MRPP?

Será que me consegui explicar agora bem?

Com amizade,

16.09.2015

 


Espártaco






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