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Partido

Apresentação da Carta Aberta à Juventude

2015-09-09-porto 1

A Mandatária Nacional do Partido para a Juventude e primeira candidata, como independente, do Partido pelo círculo eleitoral do Porto, Virgínia Valente, apresentou, na passada 4.ª feira, dia 9 de Setembro, em conferência de imprensa, na Galeria Geraldes da Silva, no Porto, a Carta Aberta à Juventude.

Virgínia Valente começou por lamentar a ausência de toda a imprensa burguesa, para logo saudar e realçar a importância da presença de todos os quiseram conhecer e apoiar as propostas que apresenta aos jovens. Entre os presentes encontravam-se o camarada Arnaldo Matos e o Mandatário Nacional da Candidatura do Partido, Professor José Pinto da Costa .

Salientou depois que escreveu esta Carta Aberta à Juventude, tendo sempre presente o apelo à intervenção e mobilização dos jovens na luta pelo seu sonho, na luta pela sua liberdade. Na carta, perpassa a sua experiência, a sua revolta enquanto jovem que já mudou mais de 20 vezes de casa, por imposição de trabalhos precários e mal remunerados, que nunca permitiram ter casa própria.
É a falta de trabalho, o desemprego que retiram a liberdade e a dignidade aos jovens, empurrando-os para a emigração, comprometendo a estabilidade ou até a sanidade mental dos jovens, e só é possível inverter esta situação, fazendo o que tem de ser feito, ou seja a saída do Euro , da união europeia e a recuperação do espaço atlântico , como forma de recuperar o País. Sem estas três coisas não me parece viável continuar a viver ou sonhar.

A Carta Aberta à Juventude é, assim, um apelo à intervenção activa e efectiva dos jovens na construção do seu futuro, da não desistência dos seus sonhos, da luta contra “ a austeridade que nada cria”. É a denúncia dos estágios não remunerados, da necessidade de completar formações com mestrados e doutoramentos pagos, ainda que se recorra a empréstimos para os conseguir pagar, dos trabalhos precários, “ porque o capitalismo destruiu postos de trabalho para impor salários baixos e em que até parece bem emigrar já que és nova e a experiência é boa. Talvez tenhas ido para a Alemanha aproveitar a caridade de ganhar quatro vezes menos que um alemão”. É o chamar os jovens à acção, o não “ encolher os ombros à privatização de tudo, desde a água para beber à electricidade que carrega o teu telefone esperto e o que era direito passa a dever de pagar”.

No final da sua intervenção, Virgínia Valente afirmou ainda: passei a juventude a fugir dos partidos, se não tivesse sido empurrada talvez não tivesse a iniciativa de agir. O Partido é um espaço de acção e espero que a acção se reverta em votos obviamente, porque as ideias têm de seguir de alguma forma. Este apelo à unidade e à organização está também presente na Carta quando refere “preciso de um partido para participar na democracia, um que defenda abertamente a liberdade, a participação popular e a independência nacional como degraus necessários à construção de uma nação global”.
Hoje, ao deixar a minha juventude de cartão de cidadão, apelo pelo apoio ao Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses. O voto no PCTP/ MRPP é um voto por ti, de um partido que não conhece os vícios do poder a não ser de os reconhecer de fora. É também um voto por ti, de um partido que não conhece os vícios do poder a não ser de os reconhecer de fora.“

Em seguida, o camarada Arnaldo Matos fez uma importante intervenção, em que, para além de manifestar o seu apoio à Mandatária Nacional para a Juventude e admiração pelo seu belo e fortíssimo texto, denunciou, desmontando-os de forma firme, profunda e esclarecida, os quatro tabus destas eleições: a saída do euro, a dívida, o tratado orçamental e Sócrates.


12.09.2015

 

 

 

 
 

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