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Partido

28 DE MAIO DE 1975:
A Tentativa Falhada de Aniquilar o MRPP
É Bom que as Lições Sejam Aprendidas ….
Publicado em 28.05.2015 

"No 28 de Maio de 1975, dia grado aos fascistas, o COPCON, sob o comando do conspirador fascista e assassino colonial Jaime Neves, lançou um ataque terrorista fascista às nossas sedes e delegações, prendeu, espancou e torturou mais de 400 camaradas nossos entre os quais o secretário-geral Arnaldo Matos (…).

Foi um ataque cobarde e traiçoeiro, levado a cabo às 22h30 simultaneamente em todas as sedes e delegações de Lisboa com o apoio de panhards e chaimites, conduzidos por centenas de comandos e fuzileiros navais armados até aos dentes e bem treinados experimentados nos massacres aos povos irmãos das colónias. Em Lisboa, Santarém, Peniche, Bombarral, Vila Franca de Xira, Barreiro, Setúbal, Alhos Vedros, Montijo, Seixal e outras localidades, os nossos camaradas resistiram firmemente a esta agressão e as massas populares repudiaram-na prontamente. (…)"

Em pleno auge da luta entre a revolução e a contra-revolução, é este o início da declaração do Comité Executivo do Comité Lenine, Comité Central do MRPP, datada de 29 de Maio de 1975 e apresentada no nº61 do Luta Popular de 31 de Maio de 1975, em que se denuncia a operação terrorista e fascista que visava impedir o avanço da revolução, escolhendo como alvo o MRPP, único partido, que sob uma direcção firme, ideologicamente correcta e com grande ligação às massas, estava a conduzir a luta do povo, sobretudo da classe operária, para a tomada revolucionária do poder.

O COPCON, a mando do PCP, planeou e executou uma operação cirúrgica, com alvos bem definidos e que tinha como objectivo criar as condições para impor uma ditadura social-fascista, pelo que este ataque seria a primeira fase de uma repressão mais generalizada e que visava todos antifascistas, democratas e patriotas que se lhe opunham.

Mas, apesar deste ataque à cabeça da classe operária, visando o aniquilamento do MRPP através da eliminação física dos seus principais dirigentes, com destaque para o secretário-geral, camarada Arnaldo Matos, os reaccionários no poder não conseguiram concretizar os seus objectivos e sofreram uma pesada derrota, que se deveu à firme aplicação da ideologia comunista, que passou pela realização de uma greve de fome de 18 dias, e à concretização de uma verdadeira linha de massas, definida e dirigida, pelo comité central , sob a direcção do camarada Arnaldo Matos a partir do interior da prisão.

Foi, efectivamente, o grande movimento de massas que levou à imediata reocupação das sedes e às sistemáticas e grandiosas manifestações populares pela libertação do camarada Arnaldo Matos e de todos os anti-fascistas presos, em particular junto da cadeia de Caxias, que nem os chaimites , balas e gás lacrimogénio impediram.

Foi assim que a 11 de Julho de 1975, o camarada Arnaldo Matos é libertado, do Hospital militar da Estrela, seguindo-se a libertação de todos os restantes presos anti-fascistas até à realização em 18 de Julho de um grande comício no Campo Pequeno, data que assinala a derrota das forças do PCP e dos fascistas, assegurando a liberdade e democracia.
 






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