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Resposta a Perguntas Sobre o Sistema de Saúde na Madeira
Publicado em 25.02.2015      Actualizado em 26.02.2015 

1.º Novo Hospitaldeve avançar-se para a construção de um novo hospital ou devem ser feitas obras no actual… Quem deve pagar? Temos meios humanos para segurar o seu funcionamento?

Não contando com os pequenos e velhos hospitais das vetustas Misericórdias, que tão bons serviços prestaram noutros tempos às populações do nosso arquipélago, a Região Autónoma da Madeira dispõe de três hospitais em funcionamento: o Hospital Doutor João de Almada, o Hospital dos Marmeleiros e o Hospital da Cruz de Carvalho, sucessivamente designado de Centro Hospitalar do Funchal e de Hospital Central do Funchal.

Estes três últimos hospitais, tal como no seu tempo os hospitais das Misericórdias, também prestaram bons serviços ao povo da Madeira e do Porto Santo, mas hoje estão velhos, caducos, inapropriados e irrecuperáveis.

O dinheiro que a região gastaria para torná-los minimamente operacionais daria para construir de raiz um hospital moderno, polivalente, devidamente equipado, a última palavra no domínio das ciências e tecnologias da saúde.

A resposta à primeira pergunta só pode ser uma: Construção imediata de um novo Hospital, no Funchal, para a Região Autónoma da Madeira.

Esse novo Hospital polivalente, com todas as valências da ciência médica e da cirurgia, é o pilar estratégico fundamental do referido desenvolvimento futuro da Região Autónoma da Madeira.

Uma Região como a nossa, cujo desenvolvimento económico assentará ainda no sector da indústria hoteleira e do turismo durante as próximas décadas, terá nesse hospital polivalente e moderno, - a última palavra no desenvolvimento científico e tecnológico da medicina e da cirurgia -, uma garantia para o apoio do turismo e dos seus novos sectores, desde o turismo da terceira idade ao turismo de doentes, a chave mestra da sua sustentabilidade.

Um tal hospital é também um pilar estratégico, porque reduzirá as incomportáveis despesas da Região na manutenção do seu serviço regional de saúde, o qual se tornou insustentavelmente caro e dispendioso por via, em grande parte, dos tratamentos que ainda tem de ser feito nos hospitais do continente.

Dotado de todas as valências, o novo Hospital não precisará de ser grande, pois estamos a falar de um hospital para servir 280 000 pessoas, incluindo alguns milhares de estrangeiros.

Este hospital, a ser executado com base num concurso internacional de ideias, deve ser pago, em partes adequadas, pelo orçamento geral do Estado, pelo orçamento da Região e pelas dotações indispensáveis a fornecer pela União Europeia, na proporção de metade das despesas.

O Hospital da Região Autónoma da Madeira, cujo nome deve ser votado por todos os estudantes madeirenses, desde a pré-primária até ao último ano da Universidade, será o polo essencial do desenvolvimento económico e social da nossa Região.

Os meios humanos para assegurar o funcionamento do novo Hospital da Região Autónoma da Madeira serão recrutados, mediante concurso internacional de competências, a que poderão responder, além de médicos, cirurgiões, especialistas, enfermeiros e pessoal auxiliar de todo o território nacional, também os do estrangeiro.

2.º Organização do Sistema de Saúdea actual organização dos centros de saúde, unidades de segunda linha, hospital central é aceitável ou deve mudar? Que orgânica defendem?

A organização do sistema de saúde na Região Autónoma da Madeira deve ser totalmente remodelada e refundada.

A organização jardinista do sistema de saúde da Região foi inventada para que o partido do poder – o PSD-M – ganhasse sucessivamente as eleições. Gastaram-se quantias fabulosas em centros de saúde e em unidades de segunda linha, que não só não serviam para socorrer os doentes e tratá-los das necessidades básicas de saúde e manutenção da vida, como só serviram para demorar ainda mais o tempo que o doente levava a chegar ao hospital central, morrendo muitas vezes pelo caminho.

Não há hoje um único madeirense, incluindo os porto-santenses, que vivam a mais de oitenta quilómetros do Funchal, sendo que dois terços da população da Madeira viverá a menos de dez quilómetros do novo Hospital, onde quer que ele seja construído: no concelho de Câmara de Lobos, do Funchal ou de Santa Cruz.

Não há doente nenhum da Madeira ou do Porto Santo que, por ambulância ou por helicóptero, precise de mais de meia hora para sair de casa e chegar aos serviços de urgência ao novo Hospital.

Todo o sistema de saúde da Região Autónoma da Madeira deve ser organizado tendo por centro e farol o novo Hospital da Região.

Os centros de saúde existentes – praticamente um em cada concelho – devem permanecer com um serviço mínimo de atendimento (um médico e um enfermeiro, por turno) para vacinação e pequenos tratamentos rápidos. A sua função actual de encaminhamento hospitalar é manifestamente desnecessária, inútil e perigosa, atendendo ao sistema que futuramente será organizado com centro no novo hospital da Região.
Sucede, porém, que a organização do novo sistema de saúde não é apenas, nem principalmente, uma questão de geografia de organização.

A nova organização do serviço regional de saúde, seu financiamento e subsistência é que é a questão fundamental, e essa não foi objecto de questionamento pelo moderador nem foi objecto de pronúncia pelos partidos concorrentes aqui representados.

Ora, o serviço nacional de saúde já não existe, pois foi liquidado pelo governo de traição nacional Coelho/Portas e pelo contabilista do Opus Dei, o assassino de velhos e doentes nos serviços de urgência, o Paulo Macedo.

Por isso, a Região Autónoma da Madeira deve pôr de pé, integralmente, um serviço regional de saúde, enquanto a República não corre com o governo de ladrões do PSD e do CDS que lá se acha alapado, com o apoio do analfabeto de Boliqueime.

A falência do serviço regional de saúde deve-se, antes de tudo e sobretudo, ao facto de que, quando os poderes de tal serviço foram transferidos para a Região, foram também transferidas todas as suas despesas. É nesse ponto que reside a causa superior e suprema da falência do serviço regional de saúde, o que levou o serviço de saúde regional à falência.

A região, com um rendimento per capita inferior ao rendimento per capita do povo português, foi obrigada a sustentar todas as despesas do serviço regional de saúde. Com a transferência, cada madeirense ficou a pagar pelo seu serviço regional de saúde 1,5 vezes mais do que os seus irmãos continentais.

Esta situação tem de ser radicalmente alterada, de modo que, em qualquer sítio de Portugal, cada português pague exactamente o mesmo através dos impostos orçamentados, pelo seu serviço nacional de Saúde universal, geral e gratuito.

Os madeirenses e os porto-santenses não podem ser os únicos portugueses para quem o serviço nacional de saúde é mais caro.

Essa discriminação tem de acabar.

E há ainda outro problema actual que não foi até agora equacionado: a relação entre o serviço de saúde público e a medicina privada.

Por agora adiantemos apenas que os dois subsistemas devem ser tratados em separado. Mas os médicos do serviço de Saúde Pública devem poder atender, nos serviços do novo Hospital, os doentes da sua medicina privada.
 

3.º Terceira Idade: que políticas para a terceira idade? O envelhecimento da população terá de merecer atenção especial? Como se resolve: com cuidados em paliativo, com novos lares, com incentivos para cuidados de idosos na residência?

A política da Tróica e do governo de traição nacional Coelho/Portas para a terceira idade é uma política de completa e total exclusão das pessoas de idade da vida social e da sociedade. Sob a Tróica e o governo Coelho/Portas os idosos têm menos direitos que os cães.

A primeira medida de inclusão social que nos propomos tomar é a de restituir aos idosos o valor que as reformas e pensões tinham antes da Tróica e do governo Coelho/Portas terem chegado ao Poder.
E mais: nenhuma pensão ou reforma deve ser inferior ao valor do salário mínimo nacional.

Por si só, esta medida política vai restituir aos portugueses idosos e às portuguesas idosas a liberdade económica, política, social e cultural que a Tróica e o governo de traidores Coelho/Portas usurparam aos reformados e pensionistas.

Os idosos e idosas, que gozarem e enquanto gozarem de saúde, devem, sem perda da reforma ou pensão a que tiverem direito, ser estimulados a procurar ocupação e trabalho parciais, desempenhando, na medida das suas forças, um papel na produção da riqueza nacional.

Por outro lado, o envelhecimento da população portuguesa, proveniente sobretudo da baixa taxa de natalidade, deve merecer um tratamento político especial, mediante as medidas que devem ser adoptadas contra o desemprego e o trabalho precário e o desencorajamento da emigração, tudo isto medidas que têm por base o desenvolvimento económico em Portugal.

A liquidação do serviço nacional de saúde, universal, geral e gratuito, que se fica a dever aos traidores Coelho/Portas e ao assassino Paulo Macedo, tem de ser imediatamente corrigida, de modo a que os idosos disponham de medicamentos inteiramente gratuitos para tratamento das suas doenças.

As idosas e os idosos portugueses estão a ser assassinados por Paulo Macedo e respectiva política, cruel e desumana, todos os dias nos serviços de urgência dos hospitais.

Se as pessoas idosas tiverem reformas e pensões justas e serviço de saúde gratuito deixarão de ser um peso para a sociedade e para as suas famílias, podendo cuidar de si próprios. E poderão ser assistidos na própria residência pelo pessoal do serviço de saúde, vertente do acompanhamento no domicílio.

As grandes e importantes medidas de inclusão social das pessoas idosas estão nas pensões e reformas justas e no tratamento médico gratuito.

O que mata o idoso não é a idade mas a pobreza.

Espártaco





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