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Partido

ORGANIZAÇÃO

Uma Importante Vitória Política na Madeira
Publicado em 11.02.2015   Actualizado em 16.02.2015

Completou-se ontem, dia 10 de Fevereiro, o processo de mobilização política dos candidatos e a tarefa de recolha das declarações de candidatura para a constituição da lista do nosso Partido à eleição da assembleia legislativa da região autónoma da Madeira.

Em quinze dias, voluntariaram-se para assinar a declaração de candidatura pelo PCTP/MRPP às eleições da assembleia legislativa cento e nove candidatos, residentes na Madeira e no Porto Santo, como o exige a lei eleitoral, 41% dos quais são mulheres, 19% trabalhadores da indústria hoteleira, restauração e turismo, 10% pescadores, 11% operários da construção civil e outros sectores não contando os pescadores, 15% desempregados, 15% donas de casa e 8% de comerciantes.

A lista eleitoral do PCTP/MRPP, que abre com o nome do camarada Alexandre Almeida Caldeira e contém quinze declarações de participação a mais das que são exigidas por lei, num total de cento e nove, será apresentada ao juiz cível da comarca do Funchal na próxima segunda-feira, dia 16 de Fevereiro, às onze horas da manhã, sendo a delegação dos candidatos chefiada pelo secretário-geral do Partido, camarada Luís Franco, e acompanhada pelos camaradas Garcia Pereira e Carlos Paisana, membros do comité central.

Dadas as condições em que se encontrava o Partido na Região Autónoma da Madeira, que eram, há décadas, de completa desorganização, o cumprimento da tarefa de elaboração da lista eleitoral, num tão curto intervalo de tempo – duas semanas – e com tão grande amplitude, representa uma importante vitória comunista do Partido, baseada no apoio e confiança das massas.

Uma pequena brigada constituída por dois membros da redacção do Luta Popular Online – o actual órgão central do Partido, que parece começar a compreender qual é verdadeiramente o seu papel e, para melhor dizer, a sua missão de agitador, propagandista e organizador colectivo do movimento comunista operário – juntando os seus esforços ao do único militante activo residente na região, conseguiu (conseguiram) em duas semanas, reagrupar, com o apoio em consecutivos documentos de agitação e propaganda fornecidos pela redacção em Lisboa, as forças das massas e mobilizá-las para o cumprimento da tarefa de formação e apresentação da lista eleitoral do Partido.

Tarefa que ficará integralmente cumprida na próxima segunda-feira.

De passagem para a lista eleitoral, a mesma pequena brigada de três pessoas despertou as forças adormecidas de antigos militantes e simpatizantes do Partido, pôs outras e novas forças em movimento, abriu no Funchal uma pequena sede do Partido, ganhou um secretário regional do Partido e criou o embrião do Comité Regional da Madeira.

Ninguém pode negar a importância desta primeira vitória política. E todos devemos aprender com ela o que ela tem para ensinar a todos nós.

O motor do movimento que conduziu a esta primeira vitória foi – e é – a luta política e ideológica entre as duas linhas: o marxismo e o revisionismo, o proletariado e a burguesia, com a vitória, inicial e não definitiva, do marxismo e da classe operária.

Da quarta-feira de cinzas, dia 18 de Fevereiro, e até dia 15 de Março, desenrolar-se-á a segunda batalha desta guerra, que decorrerá sem a ajuda directa da pequena brigada de duas pessoas destacadas da redacção do Luta Popular.

É uma fase decisiva. Assim o parece terem entendido também dois camaradas de Coimbra, que se ofereceram para ajudar a nova organização do Partido na Madeira, com três dias de trabalho, voluntário e gratuito, sem despesas para a organização local. Esta oferta foi aceite, pelo que teve de espontâneo, original e mobilizador, mas não é preciso que se repita. Cada um de nós, no seu posto, pode fornecer ao Partido a ajuda de que o Partido mais precisa.

Nesta segunda fase, com a duração de 25 dias, deve começar por organizar-se, com base nos 106 candidatos que compõem a lista eleitoral do Partido, uma comissão eleitoral em cada um dos onze concelhos da Região, incluindo o do Porto Santo.

Toda a agitação, propaganda e organização da campanha eleitoral deve ser conduzida por essas comissões concelhias, sem esquecer a mobilização de eleitores para todas as lutas concelhias, regionais e nacionais que ocorram nessa fase.

A base da propaganda deve ser feita à volta dos temas constantes do Programa Eleitoral do Partido: “O Resgate da Autonomia, o Reforço da Democracia, o Desenvolvimento Económico e o Progresso Social”.

Deve organizar-se uma agitação contínua a respeito de todos os problemas sociais concretos, desde os despedimentos e salários em atraso, até à vida nas furnas e em cabanas rurais. Passando sempre pela denúncia dos partidos do poder, incluindo os partidos parlamentares.

E devem efectuar-se sempre novos recrutamentos para as comissões eleitorais e para o Partido.

Todas as segundas-feiras, as comissões de concelho devem fazer o balanço da sua actividade, corrigir os erros e redefinir caminhos.

No dia 14 de Março, deve ser feito o balanço da pré-campanha eleitoral e decidir da aplicação de orientações para a terceira e última fase: a campanha eleitoral propriamente dia (15 a 29 de Março).

Quando terminar a segunda fase, é possível ter já constituído o comité regional do Partido e núcleos do Partido nos principais concelhos, para abordarem as tarefas da terceira e última fase.

Aproveitem, camaradas da Madeira e do Porto Santo, o dia de Carnaval para descansar (!...) e, na quarta-feira, ponham-se em marcha para mais uma vitória, a segunda desta guerra.

Contem com o povo e mobilizem-no para a luta. A vitória será certa.

Nessa altura, falaremos! Talvez possa haver surpresas…

Números e percentagens corrigidos no dia da entrega da lista: 16.02.2015

Viriato



 

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