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PAÍS

A saúde é um direito! Por um SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE gratuito, universal!

sns-saude-para-todosVárias organizações de utentes e de profissionais de saúde organizados numa plataforma em defesa do serviço nacional de saúde organizaram uma concentração na passada quinta-feira, em frente ao ministério da Saúde, contra um plano anunciado pelo governo de reduzir as urgências na Grande Lisboa, concentrando assim todas as especialidades, no período da noite, em dois hospitais, ficando apena um a funcionar rotativamente entre o Hospital Santa Maria e Hospital S. José.

Esta situação irá provocar consequências dramáticas para as populações, que correm o risco de ter que ir a dois hospitais na mesma noite, aumentando assim os custos da deslocação e o tempo de espera que implicará cada urgência.

Este ataque sistemático a um serviço de saúde cada vez menos gratuito, menos universal, é continuado e premeditado, basta constatar com o anúncio do encerramento de unidades hospitalares como a maternidade Alfredo da Costa, do instituto de oftalmologia Dr. Gama Pinto, do Hospital Pulido Valente, de extensões de centros de saúde e à redução de especialidade clínicas em grandes hospitais, como por exemplo nos hospitais Curry Cabral ou Santa Maria. Ao mesmo tempo os cortes impostos no sector da saúde provocam a falta de resposta nos cuidados paliativos e nas unidades de cuidados continuados, bem como a falta de material básico em muitas unidades de saúde.

Este ataque canalha é ainda bem visível na delapidação de património de saúde em Lisboa, como é bem evidente no caso da venda dos terrenos na Colina de Santana, que como aqui já denunciamos com veemência, engloba os hospitais de São José, Miguel Bombarda, Capuchos e Santa Marta, e que tem por objectivo libertar para a especulação imobiliária uma colina que vale ouro.

Ao mesmo tempo, esta ofensiva consubstancia-se no despedimento de profissionais competentes, como enfermeiros, despedidos sem apelo nem agravo de várias unidades hospitalares, contratando em contrapartida médicos e enfermeiros a ganhar à hora remunerações miseráveis, sendo a ARS de Lisboa useira e vezeira nestes métodos terroristas.

Está demonstrado que para impedir este crime continuado e exigir ao mesmo tempo um verdadeiro SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE gratuito, universal, eficaz e eficiente, só derrubando este governo vende-pátrias ao serviço dos ditames da Tróica/imperialismo germânico e, consequentemente, impondo um governo democrático patriótico que tenha como objectivo primacial o não pagamento desta dívida obscena, odiosa e impagável, que não foi contraída pelo povo e que em nada o beneficiou, o povo e quem trabalha conseguirão ver satisfeitas as suas necessidades no que à saúde concerne.


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