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PAÍS

Viva a justa Greve dos Enfermeiros! 

O SINDEPOR – Sindicato dos Enfermeiros de Portugal – anunciou uma paralisação para os próximos dias 2 a 5 de Julho, coincidindo com a greve dos médicos nos dias 2 e 3 do mesmo mês.

SINDEPOR

Segundo esta estrutura sindical, esta decisão deve-se ao facto de os principais problemas que afectam este sector continuarem sem resolução, apesar das muitas promessas e expectativas criadas pelo governo e, sobretudo, pela barbie da saúde, a inefável ministra Marta Temido.

A reunião que teve lugar na passada 4ª feira entre o SINDEPOR e a ministra da saúde, e que se destinava a debater a nova quota de 620 enfermeiros especialistas para 2019, bem como a quota de 25% para a carreira de enfermeiros especialistas, teriam, segundo Marta Temido, que ser alvo de avaliação “caso a caso” e de “ajustes pontuais”.

Ou seja, mais do mesmo! Uma no cravo e outra na ferradura, para descomprometer o Ministério da Saúde e criar mais um impasse na negociação. Enquanto o SINDEPOR não se libertar da síndrome do prisioneiro e continuar a cair na armadilha da negociação por pontos, e ponto por ponto, o governo e o seu ministério da saúde, continuarão a impor e a fazer aprovar os pontos que mais lhe convêm para a sua política de destruição do SNS.

Os sindicatos deste sector devem estabelecer uma rigorosa agenda comum de reivindicações da classe, incluindo o descongelamento dos Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), para assegurar que o posicionamento dos enfermeiros seja assegurado e que não sejam anuladas as progressões de carreira.

O SINDEPOR já tem suficiente experiência negocial para reconhecer a má-fé com que governo e ministra da Saúde se apresentam nas reuniões para saber que não existe qualquer abertura por parte da tutela para atender as justas reivindicações da classe que defende, os enfermeiros.

E é por isso que não deve aceitar uma técnica de negociação ponto por ponto tão cara a este governo, que lhe tem permitido – quer quanto aos enfermeiros, quer quanto a outros sectores profissionais – fragmentar, desunir e espartilhar as lutas de forma a que, por exaustão, os prisioneiros desta táctica se sintam tentados a aceitar o princípio de que mais vale aceitar o que nos dão do que nada obter! 

27JUL2019                                                                                                         LJ

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