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PAÍS

A Greve Geral e a UGT

O Secretário-geral da UGT, engenheiro João Proença, fez ontem referência pública a uma proposta de greve geral adiantada pelo novo secretário-geral da CGTP-Intersindical, Arménio Carlos.

A proposta de uma nova greve geral nacional foi publicamente apresentada, em Dezembro passado, pela linha sindical Luta-Unidade-Vitória, e a aludida proposta foi pessoalmente dirigida ao então secretário-geral da Inter, Doutor Carvalho da Silva.

Essa proposta tem sido sistematicamente explicada e defendida em reuniões de operários pela linha sindical Luta-Unidade-Vitória e tem contado com o apoio das massas e do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PCTP-MRPP.

Uma tal greve geral nacional deveria, aliás, ter sido desencadeada imediatamente após a assinatura do acordo de traição assinado por João Proença no conselho permanente de concertação social, intitulado “compromisso para o crescimento, competitividade e emprego”.

Na ocasião em que anunciou a recepção da proposta de Arménio Carlos, João Proença garantiu que, se a greve avançasse, a UGT não estaria lá.

A primeira conclusão a tirar das declarações do secretário-geral da UGT é que a nova direcção da Intersindical em nada se distingue da antiga, já que Arménio Carlos, tal como Carvalho da Silva, continua a pensar que as greves gerais não se fazem com operários e trabalhadores, homens, mulheres, jovens e idosos, mas que se fazem unicamente com o apoio do traidor engenheiro Proença.

A aliança com a UGT custou muito caro ao movimento sindical nas duas greves gerais anteriores, pois Proença serviu-se da sua participação nessas duas lutas, para reforçar junto do governo e do patronato a sua legitimidade negocial traidora.

Entendamo-nos muito bem, nos seguintes pontos:

1. A nova greve geral nacional deve ser convocada e organizada com as forças políticas e sindicais que compreendam e aceitem a necessidade de derrubar o governo de traição nacional PSD/CDS e substitui-lo por um governo democrático patriótico.

2. A nova greve geral nacional deve ser imediatamente convocada, para poder liquidar à nascença os efeitos do acordo de concertação social e as medidas aí previstas quanto ao roubo de salários e de trabalho.

3. Marcada a data da greve, com o consenso de todas as forças empenhadas, deve começar-se, empresa a empresa, a mobilização dos operários e dos trabalhadores para essa luta.

4. Devem fazer parte da comissão organizadora da greve geral trabalhadores dos sindicatos UGT, expressamente convidados para o efeito.


Há excelentes condições objectivas para nova greve geral nacional, contando que se unam todas as forças que podem ser unidas e se marquem objectivos políticos e sindicais concretos.

Avancemos!
Viva a nova greve geral nacional!

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