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Greve dos Trabalhadores da Printer reinicia com forte adesão

printer 01De acordo com o que fora deliberado em plenário e aqui já divulgado, os trabalhadores da Printer iniciaram um novo período de greve parcial de duas horas diárias em todos os turnos, com uma duração prevista até ao próximo dia 29 de Agosto.

Conforme informações recolhidas pelos jornalistas do Luta Popular nas instalações da fábrica junto dos trabalhadores em greve, logo no primeiro dia (20 de Junho), a greve registou uma adesão de 90%, estando a decorrer entre as 06H00 e as 08H00, no 1º turno, entre as 14H00 e as 16H00 (no 2º turno) e entre as 16H00 e as 18H00 (no 3º turno).

Os lacaios dos patrões bem tentaram, mas sem êxito, intimidar os trabalhadores para não fazerem greve, colocando-se provocatoriamente junto à máquina dos cartões do ponto, à hora em que os operários abandonavam o local de trabalho no período de greve correspondente às duas últimas horas do respectivo turno.

Se a produção não chegou a parar totalmente, isso ficou apenas a dever-se ao facto de alguns trabalhadores contratados a prazo terem sido obrigados a colocar as máquinas parcialmente em funcionamento.

Os operários da Printer, explorados, primeiro, pela multinacional alemã Bertelsmann e, mais recentemente, por capitalistas angolanos, para além de receberem salários de miséria – em média, pouco mais de 500,00 €, e sem verem aumentos há mais de oito anos -, estão ainda sujeitos a péssimas condições de trabalho nas instalações fabris, enregelando no inverno e asfixiando de calor no verão.

A actual administração, ao mesmo tempo que se vangloria publicamente de a empresa estar a atravessar um bom momento, designadamente, do ponto de vista financeiro, não tem qualquer rebuço em invocar o contrário, quando se trata de aumentar os salários, cujo montante actual revela uma enorme taxa de exploração imposta pelos capitalistas da Printer.

Isto para não referir o que estes mesmos trabalhadores estão a sofrer em matéria de roubo do salário e do trabalho e de aumento de impostos, em consequência das medidas de austeridade do mesmo governo de traição nacional à sombra de cuja politica, a administração da Printer se permite prosseguir a sua impiedosa exploração.

Os trabalhadores da Printer saberão encontrar forças e firmeza para, unidos, vencerem esta batalha!


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