PAÍS
Trabalhadores da Printer prosseguem a luta
- Publicado em 19.06.2014
Os 150 trabalhadores da empresa tipográfica Printer Portuguesa – Indústria Gráfica, Lda., sociedade até há pouco tempo propriedade da multinacional alemã Bertelsmann, vão retomar a greve parcial que haviam iniciado no passado dia 27 de Maio e que haviam suspendido no dia 29 do mesmo mês.
Em plenário realizado no dia 11 de Junho, os trabalhadores decidiram, perante a intransigência da administração lacaia dos alemães, prosseguir a greve por mais dois dias, até dia 13 de Junho – termo do primeiro período do pré-aviso da greve iniciada a 27 de Maio – e marcar uma nova greve a iniciar no dia 20 de Junho e com duração já prevista até 29 de Agosto.
A greve será uma greve parcial, de duas diárias por cada turno (das 14H00 às 16H00, das 15H00 às 17H00 e das 16H00 às 18H00).
Os trabalhadores da Printer encontram-se há oito anos sem qualquer aumento salarial a receber salários de miséria, para além de muitos deles serem alvo de discriminações dentro de algumas categorias profissionais.
Os objectivos desta greve são os da integração no salário de todos os trabalhadores do montante do prémio de assiduidade – 50,00 € - e o cumprimento pela empresa do Contrato Colectivo de Trabalho do princípio elementar de salário igual para trabalho igual.
Os trabalhadores da Printer, durante muitos anos explorados pelo imperialismo germânico e, agora, pelos novos capitalistas que lhe sucederam, quer directamente através dos seus lacaios na empresa quer pelos vende-pátrias do governo Coelho/Portas, já demonstraram na luta anterior estarem animados de um elevado espírito combativo.
Para além da solidariedade desde já manifestada pelo Luta Popular, os operários e demais trabalhadores da Printer contarão certamente com o apoio dos restantes trabalhadores na luta que decidiram prosseguir e que, se unidos e firmes, não deixarão de vencer.
Viva a luta dos trabalhadores da Printer!
Corrigido no dia 23 de Junho, na parte relativa à propriedade do capital da Printer.
