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PAÍS

Crimes na Saúde

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Assistimos nas duas últimas semanas a uma verdadeira tragédia e gravíssimos actos criminosos nos Hospitais deste país, com consequências intoleráveis para o nosso povo.

Até à data, e desde as vésperas de Natal, dois cidadãos morreram por falta de assistência médica quando esperavam para ser assistidos nas Urgências do Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, e no Hospital de São José, em Lisboa.

A responsabilidade por estas mortes – e por outras ocorridas nos mesmos serviços em consequência do atraso no atendimento e que são escamoteadas - têm de assacar-se directamente ao sinistro ministro da morte e da doença Macedo e ao governo de traição nacional Coelho/Portas, visto que a falta de médicos se deve aos cortes sistemáticas e contínuos da despesa nos serviços de saúde e, no caso, à proibição da contratação de médicos e da realização de horas extraordinárias.

Outras causas mais profundas, no entanto, estão também na origem do caos em que vivem as urgências hospitalares deste País.

Desde logo, a não substituição de muitos clínicos que se reformaram ou que, saturados da falta de condições e da bestialidade deste ministro, pura e simplesmente abandonaram o país para exercer a sua profissão no estrangeiro – só em 2014, foram 269.

Este governo decidiu ainda, prosseguindo a sua política de traição e de vende-pátrias e sem se preocupar com as condições de saúde dos portugueses, fechar diversos centros de saúde e acabar sistematicamente com os serviços de atendimento permanente (os SAPs), passando, os que ainda sobreviveram, a encerrar às 20 horas, ficando, deste modo, os cidadãos de Norte a Sul do País, abandonados à sua (pouca) sorte e deixados muitas vezes à morte por falta de meios para poderem ser assistidos a tempo e eficazmente!

Já no final do ano que agora terminou, foi elevado o número de mortes em consequência de problemas respiratórios, sendo que o pico da gripe só será atingido no final deste mês de Janeiro, como antevê a própria Direcção-Geral de Saúde.

Mas, conhecendo antecipadamente esta realidade – não se trata de uma calamidade imprevista ou imprevisível (nesse caso, que ninguém deseja, a situação seria então verdadeiramente tenebrosa) -, o governo também não podia ignorar os efeitos criminosamente mortíferos que a sua política inevitavelmente iria produzir.

 Amanhã, quando for alardear a grande poupança nas gorduras da administração pública, o fascista Macedo vangloriar-se-á de ter reduzido em milhões a despesa no sector da saúde e assim ter posto nas mãos da Tróica e dos vampiros da grande finança mais do que eles exigiam. Mas, nessa altura, não se lembrará de referir – nem os seus opositores lho recordarão – que o desperdício que reclama ter eliminado foi o que esteve na origem de um rol de homicídios, pelos quais devia ser publicamente julgado e condenado.

Na verdade, é inadmissível que qualquer ser humano obrigado a recorrer aos serviços de urgência, seja atirado para o corredor de um hospital e tenha que esperar – se não falecer entretanto - entre seis e vinte e quatro horas, como aconteceu em diversos hospitais do país, nomeadamente no Amadora-Sintra, no São José, no Hospital de Évora e em vários hospitais do Algarve!

Acresce ainda que, a evidenciar a oportunidade e utilidade dos cortes terroristas do lacaio Macedo, muitas ambulâncias foram impedidas de prestar serviço por terem sido literalmente expropriadas do seu equipamento – designadamente, macas, suportes para soro –, quando transportaram doentes para os hospitais e estes não devolveram esse equipamento, porque o Macedo os proibiu de comprar tais desperdícios!

E já agora, não nos esqueçamos de que foi o mesmo patife que, aquando das greves dos enfermeiros contra toda esta política, os insultou e acusou de serem irresponsáveis quando esses profissionais de saúde, juntamente com os médicos, preveniram para a ocorrência inevitável do que agora se passou e continuará a passar.

Contra o estado caótico do Serviço Nacional de Saúde e contra a corja que o pretende destruir só há uma única, necessária e urgente resposta que é a do derrube imediato deste Governo traidor, fascista e vende-pátrias.

Antes que continuem a morrer mais cidadãos sem qualquer espécie de assistência nos corredores dos hospitais públicos!

 

  

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Comentários   

 
# João Paz 07-01-2015 11:23
Este artigo retrata de forma concisa e factual o assassínio em curso nos hospitais do SNS.

Todos os dias como profissionais de saúde somos confrontados com mais trabalho, menos condições para o executarmos, menores vencimentos e mais horas de trabalho chegando alguns de nós a trabalhar 16 e até 24 horas consecutivas.

A intenção de destruir o SNS nunca foi tão óbvia e a única forma de evitar muitas mais mortes é, como justamente é afirmado o derrube do governo de sabujos e traidores cuja ÚNICA preocupação é obedecer aos ditames do Império Alemão e seus bancos mesmo ,ou sobretudo, à custa do assassínio de Portugueses e da destruição do pouco que ainda resta da nossa capacidade produtiva.

MORTE AOS MIGUEIS DE Vasconcelos!

O POVO VENCERÁ!
 
 
# Zé Pagode 11-01-2015 15:24
Este ministro da saúde que se auto-elogia pelas poupanças nos hospitais, não se lembra que há doentes a espera de tratamentos, que estão a morrer lentamente. A justificação para esses tratamentos, é o custo dos medicamentos. Nesta situação estão os doentes com hepatite C, e muitos doentes oncológicos.
 

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