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PAÍS

Sousa Tavares: Um Provocador Pidesco
Publicado em 29.04.2015      comentarios01 1 comentário

Numa das suas já enjoativas intervenções comentaristas no telejornal da SIC, ocorrida no dia 27 de Abril, Sousa Tavares bolçou mais uma reles provocação contra o PCTP/MRPP e o camarada Garcia Pereira, em que, desta feita, foi mais longe do que patentear o seu já conhecido profundo ódio às regras democráticas do debate e confronto de ideias nos períodos eleitorais e ao direito de livre expressão de todas as correntes de opinião na sociedade, para além daquelas do agrado dos Tavares e da SIC.

É que Tavares assumiu-se como um autêntico pide, daqueles que ele nunca gostaria de ver julgados, condenados e executados pelos crimes que cometeram, inclusive no próprio dia 25 de Abril de 1974, dando entender que, ou ele próprio, ou através dos seus amigos do sis, se tem empenhado em vigiar os passos do camarada Garcia Pereira.

Já não deve faltar muito para, um dia destes, termos o Tavares no Correio da Manhã TV a dar as últimas informações da polícia.

Já sabíamos que Tavares, à pala de dar uma no cravo e muitas na ferradura, faz sempre um enorme esforço para que vejam nele um democrata, quando não passa de um acabado reaccionário.

Sousa Tavares, tal como a maior parte dos comentadores e analistas que enxameiam de forma enjoativa as televisões, rádios e jornais, inclusive para promover intragáveis romances de pacotilha, é também e sempre foi profundamente cobarde, visto que, quando bolça as suas provocações e calúnias, o faz pelas costas e sabendo que ao alvo dessas suas provocações nunca será permitido responder-lhe cara a cara, no mesmo espaço televisivo ou com idêntico relevo na imprensa escrita.

Este seu carácter visceralmente reaccionário e vingativo faz saltar de quando em vez de forma irreprimível e incontida a ténue película democrata com que se esforça por revestir os seus insuportáveis e pretensiosos arrazoados no Expresso e na SIC.

E essas situações surgem invariavelmente quando se refere ao PCTP/MRPP e ao camarada Garcia Pereira.

O seu ódio de estimação ao PCTP/MRPP só tem comparação com aquele que anima os lacaios de Passos Coelho, Cavaco Silva, a coligação fascista no poder, o Ministério Público, os super-juízes e as polícias.

Acima de tudo, Tavares reage de forma possessa contra quem desmascara e denuncia a sua simpatia pela censura e silenciamento das minorias, antes, durante ou depois dos actos eleitorais.

Para o democrata Tavares direito à palavra e ao confronto de ideias só para aqueles ou entre aqueles que já o fazem continuada e entediantemente no parlamento e ainda dos que domesticadamente renunciem a quaisquer ideias que não passem pela defesa da democracia dos Tavares.

Tavares é rancoroso e revanchista como Cavaco.

Por isso, não pode esquecer o momento em que, quando se preparava para moderar um debate numas eleições autárquicas em Lisboa, de que fora intencionalmente excluído o PCTP/MRPP e em que era cabeça de lista o camarada Garcia Pereira, foi surpreendido com uma intervenção a desmascarar essa patifaria e a cumplicidade de alguém que julgava continuar a fazer passar-se por democrata.

Pela nossa parte, será sempre um privilégio que, quando se assinala – melhor dito, assinalamos – o 40º aniversário da decisão do Conselho da Revolução e do PCP, com a cobertura e aplauso dos Tavares dessa altura, de proibir o MRPP de se candidatar às primeiras eleições ditas livres (para a constituinte), sejamos agora de novo os únicos alvos da mesma fúria provocatória e pidesca dos democratas Tavares, em apoio da tentativa da coligação fascista no poder e do PS de legalizar o silenciamento e a discriminação das forças politicas extra-parlamentares nas próximas eleições.




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