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Professores voltam à luta - Boicote activo à “prova de acesso”! Todos os professores são precisos nas escolas!

Realiza-se no próximo dia 5 de Dezembro, em frente à Assembleia da República, convocada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), pela Associação Nacional dos Professores Contratados e por todas as demais organizações sindicais de professores, com excepção das da UGT, uma concentração nacional de professores dos ensinos básico e secundário contra a chamada “prova de acesso à carreira docente” que o ministério de Nuno Crato, na esteira dos governos do PS, quer impor aos professores contratados, com o objectivo de despedir ou expulsar dos concursos um grande número e de humilhar todo um conjunto de profissionais (cerca de 50.000) com largos anos de experiência e sujeitos anualmente a um sistema de avaliação de desempenho organizado pelo mesmo ministério que agora os quer atirar pela borda fora. Para 18 de Dezembro, dia para que está marcada a realização da dita “prova de acesso”, está convocada uma greve de professores destinada a impedir a sua realização.

Em desespero de causa e para tentar dividir os professores, o ministério da educação passou agora a exigir a realização da prova apenas aos professores contratados com menos de cinco anos de serviço, contando para isso com a colaboração da UGT, cujos sindicatos aceitaram subscrever um acordo de traição com esse conteúdo e objectivo. Num gesto sem precedentes, foi o próprio secretário-geral desta central sindical que negociou com o ministério da educação esta rendição. Ciente do seu papel de lacaio pronto a acudir onde seja necessário, Carlos Silva respondeu à chamada de um governo acossado que sabe ser esta uma batalha cujo desfecho será certamente marcante no que diz respeito aos combates em curso e a travar num sector tão importante como é o da educação.

Os professores travaram uma importante luta no final do ano lectivo passado e impuseram ao governo uma significativa derrota. É esta postura que tem de ser mantida no presente combate para boicotar a provocatória “prova de acesso”. Esse será um passo indispensável para defender a escola pública dos ataques que a pretendem destruir e para mobilizar os professores tendo em vista o objectivo primordial de todos os trabalhadores, que é o derrube do governo de traição nacional Coelho/Portas e a constituição de um governo democrático patriótico.


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