PAÍS

Os trabalhadores dos CTT continuam a luta contra a privatização

c-t-t-01Os trabalhadores dos CTT não desarmam na sua justa luta contra a privatização de um precioso bem público comum, um activo estratégico, com o é o serviço postal.

Depois da última greve contra a anunciada privatização da empresa por parte deste governo de traição nacional, greve que decorreu a 25 de Outubro passado e mereceu grande adesão, quer por parte dos trabalhadores da empresa quer por parte do povo em geral, os trabalhadores dos CTT vão estar de novo em greve a 29 de Novembro e nos dias 27, 30 e 31 de Dezembro.
Para além de combater a privatização dos CTT, estas acções de luta visam também defender os direitos dos trabalhadores, que a cada dia que passa são mais espoliados e lançados ou no desemprego ou na precariedade.

A 29 de Novembro, além da greve, os CTT vão realizar um plenário de trabalhadores nos Restauradores, Lisboa, tendo sido convocada uma manifestação nacional frente ao Ministério das Finanças, para as 15h45. No mesmo dia, os trabalhadores vão entregar milhares de postais contra a privatização da empresa na Assembleia da República, que foram recolhidos por todo o país.
Entre 2 e 20 de Dezembro, estão previstas várias iniciativas de rua em todo o país e plenários e greves locais a serem aprovadas pelos trabalhadores. Nos dias 27, 30 e 31 de Dezembro haverá nova greve nacional dos CTT. De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), que convoca a greve, esta implica oito e meio dias sem correio.
A greve dos trabalhadores dos CTT terá de ter o apoio dos utentes porque eles são igualmente vítimas do mau serviço e da sua carestia, os quais se agravarão caso venha a ocorrer a privatização dos CTT. Uma amostra bem evidente está aí, com o fecho sistemático de estações e postos por todo o país.

Esta luta dos trabalhadores dos CTT insere-se no combate mais geral dos trabalhadores e do povo, de todos os democratas e patriotas, pelo derrube do governo de traição nacional Coelho/Portas. Só o derrube do governo e a constituição de um governo democrático patriótico conseguirão impedir a privatização dos CTT e os despedimentos que se seguirão.

Os trabalhadores vencerão!