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PAÍS

Trabalhadores do Metropolitano não pactuam com manobras criminosas do CES e da administração!

As estruturas sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, face à decisão do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) em determinar a realização de serviços mínimos que, segundo os sindicatos, inviabilizam o direito à greve, decidiram suspender a sua realização.

Segundo o dirigente sindical Luís Franco do SINDEM já foram notificados cerca de 100% dos trabalhadores que estariam de serviço amanhã na EO no Posto de Comando Central, Inspectores de comando de energia, inspectores de tracção, inspectores de movimento, assim como os operadores comerciais, e os piquetes oficinais na GM, etc. sendo que ao fim da tarde já haviam sido contactados mais de 50% dos maquinistas.

Esta decisão prende-se com o facto, de que Acórdãos anteriores do CES, visto que já foram proferidos mais de três decisões de conteúdo idêntico, no sentido da rejeição de serviços mínimos em greves com a duração da agora convocada. O Acórdão agora proferido vai ao arrepio das determinações anteriores. Os trabalhadores do Metropolitano, e os seus representantes têm consciência, e sempre o admitirão, de que o cumprimento de serviços mínimos numa empresa com as características do Metropolitano de Lisboa colocaria em causa a segurança dos trabalhadores e dos passageiros.

Na verdade, no que respeita à greve de 24 horas convocada para o dia 15 de Outubro, nada se alterou para que não continue a considerar-se que não tem o mínimo suporte legal nem o mais elementar fundamento na realidade sustentar-se que o Metropolitano de Lisboa é um meio de transporte que, só por esse facto, representaria a satisfação de uma necessidade social impreterível.

É que, admitindo a hipótese de os trabalhadores prosseguirem a greve, o facto de o tempo expectado de espera para os passageiros poder ser, em média, nas 4 linhas do Metropolitano, de cerca de meia hora, isso redundaria em que, dependendo do tipo de estações, entre mil a quatro mil pessoas invadiriam os cais de embarque, entre cada passagem de composição.

Tal facto potenciaria acidentes incontrolóveis e, necessáriamente, a eventual morte de muitos utentes e trabalhadores do Metropolitano. É esta a concepção criminosa de governo, administração do Metropolitano e do CES ! Que se assassinem seres humanos, trabalhadores e elementos do povo, tanto faz! Desde que o sacrossanto lucro esteja assegurado e o direito à greve denegado, nada mais interessa.

Para que as famílias de passageiros e trabalhadores não tivessem, amanhã, que fazer o luto pelos seus familiares, os sindicatos decidiram, assim, “transformar o dia de greve em dia de luto”. Mas, o que este governo terrorista e fascista e o CES podem ter por certo é que os trabalhadores dos transportes e, particularmente, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, não baixarão os braços e a luta irá continuar.

Até ao derrube deste governo de traição nacional, protagonizado pelos serventuários Coelho e Portas, e pelo seu tutor Cavaco, ao serviço da tróica germano-imperialista, e à constituição de um governo democrático patriótico que se recuse a pagar uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem o povo dela retirou qualquer benefício, um governo que prepare a saída de Portugal do euro e da União Europeia.


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