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PAÍS

Nada de confusões: O objectivo é rejeitar a dívida, a tróica e quem a serve!

rejeitar a divida a troica e quem a serveA chamada “comunicação social” fez-se hoje eco de uma sondagem que assinalou que 82,5% dos portugueses “querem renegociar ou denunciar o acordo com a tróica”.

Eis uma forma desta gentalha - que é controlada, como se sabe, pelos grandes grupos financeiros e bancários - manipular os factos e a chamada "opinião pública".Menciona-se que 82,5% dos portugueses demonstraram (não se sabe bem como) ser adeptos da renegociação ou da denúncia do acordo que PS, PSD e CDS assinaram com a tróica germano-imperialista, misturando no mesmo caldo duas atitudes antagónicas face à dívida e ao memorando, isto é, a renegociação e a denúncia.

Escamoteia-se que renegociar a dívida não é o mesmo que a denunciar! Renegociar é a atitude da pequena burguesia poltrona e cobarde que advoga a política do mal menor, que não quer admitir que a dívida é apenas e tão só um instrumento do qual o imperialismo e o grande capital se serve para subjugar e colonizar outros povos e países. Dantes, tal estratégia era apanágio dos países do 3º mundo, normalmente do continente africano, asiático ou sul-americano.

Hoje, tal conceito estendeu-se a países do sul da Europa onde, no contexto do realinhamento da divisão internacional do trabalho e da "bascularização" da economia, se pretende que alguns dos países do sul deste continente se tornem nos "malaios europeus", isto é, uma fonte de mão de obra barata, intensiva e pouco qualificada.


Uma pequena burguesia poltrona porque prefere a atitude conciliadora de se fazer passar por responsável e cumpridora, que não percebeu ainda que a única forma de Portugal e os trabalhadores e o povo português reganharem a sua soberania e imporem um novo paradigma de economia - ao serviço do povo e controlada por quem trabalha - é suspender, no mínimo, o pagamento da dívida e dos juros e preparar de imediato a saída do euro.

Em Setembro do ano passado e por mais de uma ocasião este ano, o povo saiu à rua e lavrou o seu mandato popular: NÃO PAGAMOS! Bem podem vir os oportunistas do costume, querer misturar-se, mas a cega cobardia de renegociar ou reestruturar a dívida nunca poderá ser confundida com a corajosa e firme atitude da esmagadora maioria do povo que é rejeitar a dívida, a tróica e quem a serve!


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