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PAÍS

A votação do código do trabalho - Isolar o oportunismo de Seguro para impor a não aplicação do novo código do trabalho!

Como era expectável, o novo Código do Trabalho elaborado pelo governo de traição nacional PSD/CDS acaba de ser aprovado na generalidade, com os votos favoráveis da maioria dos partidos do governo e os votos contra do PCP, BE, da deputada do PS Isabel Moreira e do deputado do CDS Ribeiro e Castro, e a abstenção dos restantes deputados do PS, incluindo, obviamente, de José Seguro.

Para lá do voto contra do deputado do CDS, que nada teve a ver com as medidas terroristas da proposta de lei, mas unicamente com a discordância de eliminação de um dos feriados no dia 1º de Dezembro, a votação desta manhã, para além de não surpreender quanto aos objectivos do governo de lacaios PSD/CDS com esta consagração legal da sua política de roubo do trabalho e do salário e de despedimentos sem justa causa, veio acima de tudo confirmar o que nestas páginas se havia denunciado a respeito da posição oportunista de Seguro ao abster-se, em nada distinta da maioria parlamentar.

Na verdade, fica mais uma vez evidente que Seguro, por mais que tente, não consegue iludir que, para ele, acima de tudo estão os seus compromissos para com a Tróica germano-imperialista, isto é, exactamente os mesmos compromissos que passam pelo pagamento da dívida e que determinam a política dos partidos do governo de traição nacional, os mesmos compromissos que estão por detrás do roubo dos salários, do corte e redução do subsídio de desemprego e outras prestações sociais, do aumento dos preços da saúde, dos transportes e outros serviços públicos essenciais e, finalmente, do novo código do trabalho.

Os operários e demais trabalhadores portugueses devem extrair da conduta política de Seguro, como aliás já as extraíram da conduta política de Sócrates, as conclusões que se impõem: Seguro é um oportunista, com a boca cheia de socialismo apenas para enganar alguns trabalhadores, mas que não passa de um vendilhão ao serviço dos capitalistas, da reacção e do imperialismo alemão.

Seguro e Passos Coelho têm uma só e a mesma política de fundo: a gestão dos interesses dos capitalistas e a exploração e opressão dos trabalhadores.

O Código do Trabalho do PSD/CDS, que é o código dos despedimentos sem justa causa e do roubo do trabalho e do salário, é também o Código do Trabalho de Seguro.

Seguro sabe perfeitamente que a proposta do governo do novo código do trabalho não contraria em nada o diktat do memorando que o PS de Sócrates subscreveu e que, por isso, a sua posição de abstenção não corresponde senão a avalizar a política do governo, ainda que, com essa manobra, esteja a tentar lavar as mãos e a sacudir a água do capote, quando confrontado com o seu oportunismo.

Tal como dissemos e reafirmamos, o PS está acabado como partido político, se continuar pelo caminho que Seguro tem estado a trilhar e se aceitar o oportunismo e as ambiguidades políticas do seu secretário-geral.

E os trabalhadores têm o estrito dever de denunciar a política reaccionária de Seguro e de compreenderem que, sem o desmascaramento e isolamento de Seguro e da sua política, nunca será possível a emancipação do povo português.

Não pagamos!
O Código do Trabalho da exploração e da escravatura não passará!


Para ler mais sobre a política de Seguro, colocamos os artigos publicados entretanto:
A traição de Seguro
A ginástica política de Seguro
E agora, José ?! 


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