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PAÍS

Aos Trabalhadores da TAP
Publicado em 12.05.2015 

Terminou às vinte e quatro horas do passado Domingo, dia 10 de Maio, a greve dos pilotos da TAP. Como é do conhecimento público, o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) não concordou com a greve isolada dos pilotos, que aliás também não contou com o apoio de nenhum dos outros sindicatos da TAP.

Não obstante a nossa discordância com a greve isolada dos pilotos, por se desviar do objectivo político, democrático e patriótico da luta contra a privatização da TAP, trocando-o por garantias meramente profissionais depois da privatização, admiramos a firmeza posta pelos pilotos naquela luta isolada, demonstrativa da certeza que poderão ir muito mais longe quando se decidirem abraçar, como estamos convictos que o irão fazer, os objectivos democráticos e patrióticos da luta contra a privatização da TAP.

A tentativa de privatização da TAP pela tróica de traição nacional Passos/Portas/Cavaco, constitui uma negociata corrupta, que deixará à légua os casos de corrupção de aquisição dos submarinos e dos carros de combate, de que todos os gatunos – Portas e Barroso, à frente – se safaram com a colaboração do Ministério Público, que mandou arquivar os processos por prescrição dos factos.

Não foi invocado até hoje um único argumento válido que possa justificar a privatização da TAP. A única razão da desesperada tentativa de privatização da companhia aérea de bandeira nacional é a corrupção: ministros e secretários de estado, em véspera de serem corridos a pontapé como traidores por todo um povo em fúria, querem abocanhar imediatamente o bolo da TAP, a gorda gorjeta, a robusta espórtula que vai cair do bolso dos concorrentes à aquisição e liquidação da TAP.

Estamos num país que, nos últimos quatro anos, tem tido um governo de gatunos e um presidente que ainda não explicou como adquiriu a sua quinta no Algarve ou os seus lucros na Sociedade Lusa de Negócios.

Desde o inefável Gaspar ao troca-tintas Santos Pereira, ainda nenhum dos gatunos do governo de lá saiu sem abocanhar imediatamente um tacho de alto bordo, pago pelas instituições de credores, que nestes anos nos têm estado a arruinar. Depois de contribuir para espoliar Portugal com a defesa dos interesses do Banco Goldman Sachs, José Luís Arnaut largou tudo no Governo de Portugal (como eles costumam dizer, sem notar que tratam Portugal como se Portugal não fosse deles…) para chupar a cachupa nos Estados Unidos da América.

Agora, há pelo menos mais dois ministros e dois secretários de estado, no caso também da área do CDS, (curiosíssima coincidência) que se esganiçam na privatização da TAP, sabendo muito bem que esta traição é simultaneamente a emancipação económica deles traidores.

A tentativa histérica do Ministro da Economia e do seu secretário Sérgio Monteiro de vender, a todo o custo e a qualquer preço, a TAP é um caso de polícia, é um claríssimo exemplo de corrupção, num país onde o Ministério Público, dominado por agentes da direita e de extrema-direita, e os super-juízes de instrução, todos da mesma área ideológica, nunca chegaram a deitar a mão e a meter na cadeia gatunos como os ministros da escandalosa aquisição dos submarinos, os dirigentes das falências do BES, do Banco Português de Negócios, e da venda da TAP, da privatização dos Correios, da EDP, da Ren, e do conjunto das empresas viáveis do GES, vendidas a pataco, em vez de serem nacionalizadas.

Todos os trabalhadores portugueses - e aqui, no caso, todos os trabalhadores da TAP – têm o estrito dever de se erguerem como um só homem contra a desesperada e frenética tentativa do governo de traição Coelho/Portas de liquidação da TAP.

A privatização da TAP não salvará nunca a TAP: enche mas é os bolsos dos gatunos que estão no governo. Esses gatunos têm nome e toda a gente sabe quem são, e, para que conste, não deixámos de os enumerar acima.

Agora que esses gatunos, com o apoio do Ministério Público, se safaram do caso dos submarinos e dos carros de combate, reganham uma nova e cega coragem de se atirarem à negociata da TAP.

Estão novamente criadas as necessárias condições para unir todos os trabalhadores da TAP, numa só luta: uma greve democrática e patriótica que impeça os gatunos do governo de atraiçoar a TAP e de mais uma vez traírem Portugal.

Todos os sindicatos da TAP devem unir-se!

Rua com o Pinto e respectiva camarilha de corruptos e ladrões!

Abaixo o governo de traição nacional Coelho/Portas e Cavaco!

Viva a TAP! Vivam os trabalhadores da TAP!

Viva a próxima greve democrática e patriótica contra a privatização da TAP!


Comité Distrital de Lisboa PCTP/MRPP


Artigo actualizado em 13.05.2015 às 10:22

 





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