PAÍS
SESSÃO PÚBLICA – 1º MAIO VERMELHO
A Contra-Revolução e As Nossas Tarefas
Publicado em 06.05.2015
O Partido comemorou o 1º de Maio Vermelho, realizando uma Sessão Pública na sede Regional de Lisboa, que ficou marcada pela intervenção de fundo do camarada Arnaldo Matos. Fizeram ainda parte da mesa os camaradas Garcia Pereira, Manuela Parreira e António Laires.
Numa sala completamente cheia, foi ouvida com grande atenção a intervenção do camarada Arnaldo Matos, que começou por lembrar a importância da luta histórica que se celebra no 1º Maio, tendo depois abordado aspectos muito importantes da vida do Partido, como o caso das recentes eleições na Madeira; o camarada focou ainda a grave situação em que o nosso País se encontra, que só se conseguirá ultrapassar com um governo democrático e patriótico, que leve à saída do euro e consequente criação do novo escudo e o não pagamento da dívida.
Face ao avanço da contra-revolução que se vive nos tempos actuais, e correndo-se o sério risco de ficar instalado no poder o bloco-central, o Partido tem por obrigação histórica o dever de se juntar às massas, ligar-se a elas, fazer a sua propaganda política, fazer a sua agitação, organizar-se, reorganizar-se, chamar pessoas, chamar juventude, duplicar o seu número de militantes…
No final da intervenção, houve ainda um período onde foram colocadas várias questões ao camarada, relacionadas com as eleições na Madeira, e com outros aspectos políticos e organizativos, tendo sido ainda referida a grande importância que as eleições deste ano têm para se impedir que a contra-revolução consiga alcançar mais uma vitória, nomeadamente com a constituição de um governo PS/PSD/CDS, ou se os democratas e patriotas vão conseguir impedir a formação desse governo.
O Partido teve, assim, uma vez mais a oportunidade de conhecer a linha revolucionária defendida e protagonizada pelo camarada Arnaldo Matos, o qual alertou o Partido para a necessidade de se proceder a uma mudança de alto a baixo nos métodos seguidos, e que passa pela urgência de se mobilizar, discutir a política, armar-se ideologicamente sem dar tréguas ao combate contra a linha revisionista, responsável pela derrota na Madeira e pela actual paralisia do Partido.
A sessão terminou num forte ambiente de mobilização e tal como referiu o camarada Garcia Pereira “foi uma sessão política como, aliás, há muito tempo não se via no Partido”.
Está na mão dos militantes e simpatizantes ajudar o Partido a vencer esta guerra que temos pela frente. Mais do que nunca é tempo de tomarmos consciência de que o comportamento dentro do Partido terá de mudar e ser mais atuante, mais crítico e mais organizado.
A redacção do Luta Popular Online apela ao Comité Central para que, desde já, impulsione todo o Partido, organizando e preparando os militantes e simpatizantes para os duros combates que se aproximam.
