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Estudo da empresa GALLUP - Governo Coelho/Portas um dos mais corruptos do mundo

morte ao governo coelhoportas 01É do conhecimento e comum senso que a corrupção é uma das recorrências de um sistema em que se admite como aceitável a troca de favores, o compadrio e o caciquismo, onde se admite como sendo normal vender os interesses nacionais e a soberania do país por 30 dinheiros e sacrificando para tal o direito ao trabalho, à decência e dignidade, de todo um povo, dos reformados e de quem trabalha.

Sempre fomos acusados de exagerar quanto à adjectivação de toda a sorte de governantes do bloco central – do PS ao PSD, com o CDS por vezes a servir de valet de chambre – que há mais de 3 décadas tem levado Portugal à destruição do seu tecido produtivo, a uma crescente dependência do exterior e ao aumento da dívida pública, à custa de toda a sorte de engenharias político-financeiras, das quais se destacam as PPP’s, os SWAP’s, o BPN/BANIF/BPP e a venda a preços de saldo de importantes e estratégicos activos e empresas públicas.

Mas, um insuspeito instituto de sondagens americano – certamente que com intenções e objectivos muito distintos e diferenciados dos nossos – tornou agora públicos os resultados de uma sondagem realizada em vários países durante o ano de 2013, e em que o governo português aparece classificado num dos primeiros lugares no que concerne à corrupção e compadrio em que os seus membros estão envolvidos.

De facto, o governo de traição nacional Coelho/Portas, tutelado por Cavaco, com 88% dos inquiridos a classificá-lo de corrupto, só é ultrapassado pelos índices de percepção de corrupção que se registam em países como a República Checa – 94% - e Lituânia – 90%, em relação aos executivos actualmente no poder nesses países.

Índices que revelam estar muito longe dos registados em países que estão a retirar benefícios do negócio da dívida, ao arrecadarem milhares de milhões de euros de juros cobrados aos países que, como Portugal, fizeram – sob a direcção da imperialista Alemanha – cair na armadilha do euro e da bandeira da solidariedade prometida pela União Europeia, como são os casos da Suécia, com 14% dos inquiridos a considerar haver práticas de corrupção no governo, a Dinamarca com 15% e a Suíça com 23%.

Estes dados confirmam, aliás, o que a Transparency International (transparência internacional), denunciava há alguns meses atrás. Isto é, que para além da corrupção a nível governamental, são elevados os índices de corrupção na imprensa portuguesa, nas forças policiais, na justiça e na comunidade de negócios. O que revela que o fenómeno, como seria de esperar, infecta quer a infraestrutura económica, quer a superstrutura ideológica de um regime assente na exploração desenfreada e impiedosa da classe operária, dos trabalhadores e do povo em geral.

Claro que, se é um facto que um programa como o que defendemos e que passa pelo derrube deste governo e a constituição de um governo democrático patriótico, um programa que passa pela saída do euro e o não pagamento da dívida, não acabará automaticamente com a corrupção, também é uma realidade que, tal como a chama se extingue quando se lhe corta o oxigénio, também a corrupção só pode ser enterrada se, antes dela, se enterrarem as condições para que ela tenha progredido e se tenha instalado com a extensão e profundidade que se reconhece.