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PAÍS

A Cia e o Jornal de Belmiro

publico01A secção internacional do diário Público, onde ainda hoje pontifica um jornalista – Jorge de Almeida Fernandes – que nos anos sessenta era um estudante de esquerda na faculdade de Direito de Lisboa, nasceu como um pasquim debitador das ideias da Cia e do imperialismo americano. É o que consta do seu ADN.

Não sabemos se o leitor ainda se lembrará, mas o jornal de Belmiro de Azevedo apoiou todas as acções de guerra da Cia e do imperialismo ianque no norte de África e no Médio Oriente, desde a intervenção nos golpes de estado na Argélia, na Tunísia e mais recentemente na Líbia e no Egipto, até às intervenções no Iraque, no Afeganistão e na Síria. E sem aceitar opiniões diferentes.

Em contrapartida, o Público ocultou sistematicamente as revoltas populares árabes nas mesmas áreas, como sucedeu com as revoltas no Bahrein e no Iémen, de que o Público nunca falou.

Mas o apoio dado pela secção de Almeida Fernandes – naturalmente a soldo do Belmiro – à política dos ianques na Ucrânia ultrapassa tudo o que a decência admitiria num jornal que se pretendesse democrático, o que não é certamente o caso do Público.

Para além dos escritos publicados durante toda a semana, incluindo um do próprio Almeida Fernandes, o Público de hoje põe à venda, sem qualquer exercício do contraditório, páginas e páginas de propaganda da política da Cia e da América na Ucrânia, a saber:

• Uma página inteira da jornalista Clara Barata (pág. 20);
• Dois terços de página de uma tal Ana Gomes Ferreira (pag. 21);
• Um editorial do director do jornal (pág. 43);
• Dois terços de página de um agente da Cia, John Olson, encarregado de negócios da Embaixada dos Estados unidos em Portugal (pág. 46).

E nem uma única linha dedicada aos pontos de vista e interesses de mais de metade do povo da Ucrânia, que obviamente não segue as pisadas da Cia, do imperialismo ianque e do imperialismo germânico.

Faça o leitor o favor de verificar por si a verdade do que aqui afirmamos. Público é o pasquim da Cia em Portugal. E nem sequer se dá ao cuidado de exprimir um único ponto de vista em contrário. Claro, o patrão paga bem a estes vermes da caneta...

E.



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