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13 de Março de 2024

Os governos são títeres e até podem ser dispensados! 

Os resultados das eleições antecipadas de 10 de Março deixaram muito claro  o repúdio  do povo português às políticas que  conduziram as suas vidas a uma degradação crescente, que se traduz na inexistência dos direitos mais básicos, como a saúde, a habitação e mesmo, o não acesso a bens alimentares, obrigando a escolhas cada vez mais apertadas.

E esta é a realidade que os partidos que estiveram até hoje no poder criaram, pela qual são responsáveis.

A verdade é que após quatro meses de campanha eleitoral contínua, cheia de promessas que supostamente seriam a resposta  às  sucessivas crises dos governos nacional e regionais e que os próprios criaram, da devassa de milhões de euros em campanhas de propaganda  e manipulação, de autênticas feiras de ofertas, a instabilidade governativa vai continuar, com o anúncio antecipado de uma nova crise!

Nem o PS nem a AD venceram estas eleições (talvez o Costa seja efectivamente, o vencedor)! Ambos ficaram reféns das promessas que fizeram, sendo obrigados a estabelecer um pacto: eu não faço alianças e tu também não fazes, pensando que, para já, este contrato lhes salva a pele e a face. Neste contexto, as muletas do PS que se preparavam para, mais uma vez, se sentarem à mesa do orçamento, negociando com o PS, manietando os trabalhadores, ficaram sem o pouco chão que tinham e o mais que se verá.

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Opinião

MRPP em campanha: “O Mar Azul da Europa é quase todo português”

MRPP em campanha: “O Mar Azul da Europa é quase todo português”

Ações na Lisnave e à porta da AutoEuropa, em Palmela.

João Vaz

6Na reta final da campanha, o PCTP-MRPP juntou esta quarta-feira elementos de Lisboa e Setúbal para uma série de ações na Margem Sul. Houve distribuição de propaganda eleitoral na Lisnave (Mitrena), junto dos estivadores do porto, no Politécnico, no mercado do Livramento e à porta da AutoEuropa, além de conversas sobre questões preocupantes na saúde, economia e ambiente.

Foi sobre o último que a cabeça de lista por Lisboa, Cidália Guerreiro, referiu as dragagens no7 Sado, passou aos portos de águas profundas e deixou um alerta: "Temos uma área marítima de 4 mil milhões de km2, maior do que toda a União Europeia e não se pode permitir que seja anexada. O Mar Azul que a Europa quer integrar é quase todo português. Mais uma vez vão levar o que temos de bom e deixar-nos sem nada."

A principal candidata do partido fortemente ligado ao nome do recentemente falecido Arnaldo Matos, tem 64 anos, é professora aposentada do ensino secundário e militante desde antes do 25 de Abril. Também o cabeça de lista pelo distrito de Setúbal, Leonel Coelho, reformado, conta longa atividade militante. A meia dúzia de ativistas em campanha incluiu ainda o candidato Fernando Firmino, que nas Autárquicas de 2017 liderou a lista PCTP-MRPP à câmara de Setúbal e atacou a presidente, eleita pela CDU-PCP, de conduzir uma "política reacionária na câmara". Ele explica: "Essa gente defende geringonças. Sofri com a traição do sindicato deles na luta das Minas da Panasqueira."

8As conversas com os eleitores tratam, sobretudo, de casos pessoais, queixas por reformas baixas, abusos de poder, deficiências nos serviços públicos. Cidália Guerreiro recorda ter ficado especialmente preocupada com uma visita à Associação dos Deficientes das Forças Armadas: "São pessoas que foram combater, vieram com mazelas e precisam de apoio. Não se lhes pode faltar com coisas essenciais como as próteses.". E observa: "O setor público da Saúde está degradadíssimo. Este ano houve um aumento de 96% nos doentes que, por falta de capacidade, o SNS enviou para os privados."

No PCTP-MRPP, de acordo com as palavras da cabeça de lista por Lisboa, "a ideia é uma sociedade de iguais, em que não haja exploração". No imediato, o partido apresenta um programa de "27 medidas de implementação urgente" e considera que vai "ser necessário sair da União Europeia porque a Europa vai falir". Ontem, a campanha terminou à porta da AutoEuropa, onde segundo Fernando Firmino, "a última visita, ainda com Arnaldo Matos, foi para distribuir um comunicado que ele próprio redigiu e chamava nazis aos alemães".

(Fonte: https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/mrpp-em-campanha-o-mar-azul-da-europa-e-quase-todo-portugues )

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