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EDITORIAL

Resolução do Comité Central
sobre uma Apropriação Pessoal Capitalista de Património Colectivo

Luís Júdice não tem moral, nem tem ética.

Não nos surpreende a sua actuação, após ter sido implacavelmente desmascarado no seu carácter de plagiador/copista, mostrando, agora, em completo desespero, claramente a sua natureza de fraude intelectual. De certa forma, já o tínhamos antecipado, em textos anteriores.

Luís Júdice ultrapassa tudo o que se poderia esperar ao tentar incluir na sua confraria de copistas/plagiadores o Camarada Arnaldo Matos.

Todos ficarão admirados com esta afirmação. Alguns nem acreditarão. Mas é a mais pura e crua verdade. Luís Júdice apresenta como conclusões do Camarada, que ele Júdice organizou por pontos, o texto que se encontra nas páginas 128-130 da colectânea “Questão Nacional e Revolução Proletária sob o Imperialismo Moderno

E esta actuação merece o mais veemente repúdio por este verme da caneta!

Luís Júdice não é um comunista! Um comunista não abusa da confiança que lhe foi dada, nem se demite do seu dever de lutar pela edificação do Partido. Um comunista não trai. Um comunista trabalha pelos interesses do povo português e dos povos do mundo e não pelo seu engrandecimento pessoal e pela sua carreira e por ter a sua corte. Um comunista não foge cobardemente, quando em Dezembro de 2020, foi confrontado com o plágio que praticou, não aceitando a crítica que lhe foi feita ao ser descoberto que textos assinados como seus continham transcrições integralmente ocultadas aos demais camaradas da redacção e subsequentemente aos leitores do Órgão Central do PCTP/MRPP.

A publicação, num seu blogue, de um texto que oportunisticamente apresenta como uma tradução incompleta do camarada Arnaldo Matos do livro “Questão Nacional e Revolução Proletária sob o Imperialismo Moderno” revela e desoculta completamente o carácter oportunista, demagógico e traiçoeiro de Luís Júdice, assim como os objectivos obscuros que lhe subjazem: o de se aproveitar do nome do Camarada Arnaldo Matos.

Luís Júdice nunca colaborou nesta tradução, nunca a discutiu com o camarada, nem nunca percebeu por que razão o camarada seleccionou determinados textos, nem o camarada lhe deixou em testamento completar tal tradução: uma colectânea de textos de vários autores sobre a questão nacional, organizada por Robert Bibeau.

Desses textos, o camarada seleccionou alguns que considerou serem importantes para desencadear a discussão sobre a questão nacional, aspecto que referiu, publicamente, em diferentes intervenções. A apresentação da tradução seria antecedida de uma introdução onde explicitaria o seu propósito, as suas concordâncias e discordâncias sobre alguns dos textos. Sendo certo, que o que traduziu era exactamente o que queria publicar! E ninguém tem o direito de fazer alterações. Por isso exigimos a retirada imediata daquela usurpação do trabalho do Camarada.

Importa, no entanto, saber como foi parar às mãos de Júdice uma cópia dessa tradução e como este a pretende despudoradamente utilizar em proveito próprio.

Quando o Partido decidiu organizar, publicar e divulgar as intervenções e escritos do Camarada, também incluiu estes textos — embora, naturalmente, face às dificuldades financeiras em que o Partido se encontrava e encontra, desse prioridade aos textos do próprio Camarada — tendo o Júdice imediatamente manifestado interesse por encontrar forma de concretizar essa edição através de conhecimentos que tinha na editora Tinta da China. E foi nesse propósito que se lhe confiou uma cópia da tradução que é património intelectual do Partido e que ele evidentemente nunca devolveu, guardando-a para si, pois não consta que alguma vez tivesse ido à dita editora tratar da edição do livro, até porque essa edição estava condicionada a uma autorização prévia do autor da colectânea, aspecto que, como sabemos, não passa pela cabeça do Júdice. E assim arrasta o camarada para uma situação de deslealdade intelectual. E quanto a isto já não há nada a fazer! Mais uma canalhice!!

Se o Júdice estivesse verdadeiramente interessado na divulgação do texto, tinha tratado do assunto com a editora ou, no mínimo tinha lutado para que o texto fosse publicado no Luta Popular on Line, — apesar de o Comité Central considerar que todo o trabalho do Camarada merece ser editado — mas nunca o fez. Percebe-se. O seu blogue é mais importante. Engrandece-o.

Há, então, que compreender qual a verdadeira razão e interesse do Júdice, para a divulgação abusiva da tradução política feita pelo camarada, de que se apropriou, e, sobretudo, entender porque resolveu “completar a tradução”. É simples: Júdice quer aparecer como co-autor da tradução! E vai fazer tudo para que isso aconteça! Pretende de forma sub-reptícia servir-se do nome do camarada para se promover a si próprio, ao mesmo tempo que acha ter encontrado um caminho para, de uma forma ainda mais subliminar, justificar os seus copianços de autores da Webmagazin. Mas esse é um assunto que retomaremos mais tarde.

E esse seu vil propósito fica claro quando afirma que se sente honrado em colaborar na tradução!!

Não, não é ele que fica honrado por abusivamente, sem que ninguém lhe peça, “completar” à sua maneira essa tradução e, como vimos, alterar a tradução do Camarada. É o Camarada que fica desonrado e desrespeitado por lhe acrescentarem textos que ele tinha rejeitado, por lhe alterarem o seu propósito.

Quanto a nós, Partido, denunciamos a apropriação e conspurcação de um trabalho que é um legado do Partido recebido do camarada Arnaldo Matos; exigimos a sua despublicação e esteja Júdice certo de que não teremos dúvidas em pôr o seu próprio aliado, aparelho de Estado burguês, no seu encalço sobre o roubo que perpetrou.

Luís Júdice pode estrebuchar por todos os lados, mas, pela aplicação dos Estatutos do Partido, pela sua recusa em trabalhar pela unidade, promovendo a cisão, e urdindo intrigas e maquinações jamais voltará a pertencer ao PCTP/MRPP, entrar nas suas sedes ou eventos.

9 de Junho de 2021

O Comité Central do PCTP/MRPP

pctpmrpp

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