CULTURA

Mais um bebé para o Rêgo

Mais um bebé para o Rêgo

Uma mãe ia dar ao país a sua herança
Na terra das águas curantes.

Saiu destroçada, de alma sofrida,
E com a sua semente sem vida.


Nunca saberemos se o bebé
Seria cantor, compositor
Pescador ou pintor.
Se seria condecorado,
Mas acabou por ser coroado
por flores cheias de lágrimas
Num país que está uma lástima.

A vida do país faz-se
Com muitos bebés, não se faz
Com pseudo ministros
Sempre a provocarem sinistros

A vida do país precisa de esperança.
Não se faz com actores do capital,
Comentadores e manipuladores no canal
Mas sim com operários de mudança.

CP

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