CULTURA

Agora Aguenta

 

AGORA AGUENTA

 

Este mal-estar

Sentido

Foi um desvaneio de sangue

Perdido

Numa torneira exangue.

-E agora!

Agora aguenta

Esse vermelho bandeira

Que o teu corpo rega.

 

Não quero morrer assim

Em morte estéril,

Quero a Revolução e uma arma

Que morra então com morte de homem!

Que o meu Pó se possa orgulhar!

11Mai17

João Camacho